SMTT e Setransp se pronunciam sobre paralisação de ônibus em Aracaju
Motivada por atraso nos salários, greve foi iniciada nesta quinta-feira, 2 Cotidiano | Por F5 News 02/06/2022 09h49
Após paralisação de atividades de motoristas e cobradores das empresas de transporte público Progresso, Tropical e Paraíso, em Aracaju, nas primeiras horas da manhã de hoje, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) se pronunciaram sobre a mobilização.
Em nota, a SMTT informou que já entrou em contato com as demais empresas que compõem o sistema de transporte de ônibus de Aracaju. Serão colocados em operação veículos extras para minimizar os prejuízos causados pela paralisação.
O órgão afirma ainda que “está acompanhando as negociações entre a empresa e os trabalhadores, e cobrando uma solução imediata para que os ônibus voltem a operar normalmente”.
Também em nota, o Setransp informou que a direção da companhia está buscando um acordo com seus colaboradores, além de esclarecer os motivos do atraso, para que eles possam retomar as atividades.
O Sindicato reitera que as demais empresas prestadoras do serviço já distribuíram suas frotas para assistir as linhas afetadas pela paralisação. Ainda assim, o Setransp afirma que o sistema irá operar com dificuldade durante esta manhã.
Além disso, o Sindicato se posiciona sobre a atual situação do setor de transportes na capital sergipana:
“Funcionários questionaram atrasos nos salários, todavia o setor já vem lidando com sérios percalços para se restabelecer. Algumas medidas recém anunciadas pela Prefeitura de Aracaju estão ajudando bastante a amenizar a situação que se agravou em especial na pandemia com acúmulos de débitos com fornecedores somado aos aumentos dos custos do serviço. Porém não resolve o drástico impacto do aumento de custos e queda de receita" diz o Setransp.
O sindicato diz também ser preciso outras providências, citando a redução do ICMS do diesel, que representa 18% do preço do combustível, "insumo que no ano passado chegou a subir 80% e este ano já cresceu mais de 40%”.