Cesta básica volta a ficar mais cara em Aracaju, informa Dieese | F5 News - Sergipe Atualizado

Cesta básica volta a ficar mais cara em Aracaju, informa Dieese
Economia 11/12/2015 07h53


Por Will Rodrigues

Impulsionado pela alta do tomate e da banana, o preço da cesta básica ficou 3% mais alto para os aracajuanos em novembro deste ano, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esses produtos aumentaram de preço em 15% e 10% respectivamente, mas outros itens que compõe m o conjunto também contribuíram para este aumento.

De acordo com o Dieese, a carne bovina, o açúcar e o óleo de soja também aparecem como vilões - juntos acumularam uma elevação superior aos 11%. Apenas o feijão teve uma queda acentuada de 3% no preço. Os demais produtos ficaram estáveis.

Os economistas do Dieese explicam que o aumento do tomate foi favorecido pela seca do Nordeste que impactou na produção e diminuiu a oferta. O departamento também destacou o início da redução do preço do arroz. Segundo o Dieese, a oferta do grão esteve menor por causa das chuvas, que dificultaram a retirada de lotes de arroz das propriedades. Além disso, os produtores estiveram retraídos, retendo o grão, com expectativa de maior elevação do preço, mas em novembro ele ficou quase 1% mais barato.

Em 12 meses, a cesta básica vendida na capital sergipana ficou 18,76% mais cara. Já neste ano o preço do conjunto de bens alimentícios sofreu uma elevação de 20,72%.

No décimo primeiro mês deste, o trabalhador sergipano que recebe o salário mínimo líquido comprometeu 40% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em outubro, demandavam 39%. O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi 81 horas e 28 minutos, menor que a média nacional de 91h44.

O Dieese estima que o valor mínimo do ganho mensal de um trabalhador, para suprir as necessidades básicas de uma família com quatro pessoas, é R$ 3.399,22. O valor é  4,31 vezes superior ao do salário mínimo em vigor (R$ 788). Em outubro último, o valor tinha sido calculado em R$ 3.210,28, o equivalente a 4,07 vezes o piso mínimo do país.

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