Novo salário mínimo não agrada
Pelo Dieese, vencimento deveria ser R$ 2.349,26 Economia 02/01/2012 17h01Por Adriana Meneses
A partir desta segunda-feira (2), entra em vigor o novo valor do salário mínimo brasileiro, que com o reajuste de 14% passa de R$ 545,00 para R$ 622,00. Ou seja, o trabalhador brasileiro contará com R$ 77,00 a mais no final do mês.
Mas, na prática, o novo reajuste não agradou muitos aracajuanos, que dizem ser um aumento irrisório para o trabalho que é desenvolvido. A promotora de vendas Angélica Andrade, 21 anos, por exemplo, acha injusto o reajuste de apenas 14%. “Nós trabalhamos demais, não é justo que acrescentem na nossa folha apenas R$ 77”, afirmou.
Mesmo sendo um pequeno reajuste, a jovem promotora diz que o acréscimo servirá para começar a faculdade de Publicidade e Propaganda ainda esse ano. “Com esse aumento, vou guardar uma grana para iniciar a minha faculdade no 2º semestre”, disse.
A recepcionista Karla Rafaela segue a mesma opinião da promotora de vendas Angélica. Ela acredita que, se os governantes do Brasil agissem de forma correta com a distribuição do dinheiro público, os assalariados brasileiros poderiam ter um aumento digno. “Já estamos acostumados com esses reajustes vergonhosos, porque, no final, fica na mesma coisa. Aumenta o salário, e aumenta os impostos, contas, alimentação etc...”, salientou.
Salário ideal
Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o brasileiro precisaria de um salário mínimo no valor de R$ 2.349,26 em novembro para conseguir arcar com suas despesas básicas. O valor é 3,77 vezes superior ao novo valor do salário mínimo.
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