4ª edição da Mostra de Cinema Negro traz visibilidade à cultura negra | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipe
4ª edição da Mostra de Cinema Negro traz visibilidade à cultura negra
Evento trará obras produzidas no Brasil e no continente africano
Entretenimento | Por Victória Valverde* 04/04/2019 08h00 - Atualizado em 04/04/2019 08h17


Neste próximo sábado (06), a partir das 18h30, o Centro Cultural de Aracaju recebe a abertura da 4ª edição da Mostra de Cinema Negro de Sergipe – Egbé. Palavra de origem africana, Egbé significa, de forma simplificada, “aqueles que fazem juntos”. É através deste espírito de comunidade que a mostra nasceu.

Com o tema “descolonização do olhar”, o evento se propõe a dar visibilidade ao cinema negro produzido no Brasil e no continente africano. O objetivo é mostrar ao público a importância do lugar de fala e como a representação da cultura negra pode ser múltipla.

O poder da representatividade

Nos últimos anos, filmes como “Moonlight”, “Pantera Negra” e “Corra” – obras que constroem sua narrativa em cima da questão racial – conquistaram seu lugar no cinema mainstream e tiveram um grande sucesso de crítica e bilheteria. Filmes como esses fazem com que negros e negras se vejam nas telas e, como consequência, se identifiquem com as histórias retratadas. 

“Durante uma de nossas sessões da Egbé, vi um filme chamado "Das raízes às pontas". É um filme sobre transição capilar. Esse foi o primeiro filme de representatividade racial que me marcou. Faz quatro anos que assisti. Tive a chance de perceber como o cinema negro pode ser múltiplo, como todos os temas que tocam a questão racial podem ser abordados”, relata a escritora e uma das organizadoras da Mostra Egbé Taylane Cruz.

Programação

Na abertura da  Mostra Egné, que acontecerá no centro cultural, a cineasta sergipana Everlane Moraes, premiada nos mais importantes festivais de cinema pelo mundo – a exemplo do Festival de Cinema de Roterdã, o maior e mais importante da Europa – estará presente e lançará três curtas-metragens inéditos no Brasil.

A Mostra vai até o dia 12 de abril, com exibições diárias de filmes das 15h às 21h. Haverá ainda exposição de obras de artistas negros, feira do mangaio (feira de afroempreendedores) e apresentações musicais na abertura e encerramento. A entrada é gratuita para todas as sessões que acontecerão no Centro Cultural de Aracaju.

Além da exibição das obras cinematográficas, a programação terá o Masterclass "Cinema Africano pela descolonização das telas", com a professora doutora Janaína Oliveira (IFRJ), que acontece no Centro Cultural, dia 06, a partir das 14h30; a oficina "O cinema e o espelho, da colonização dos corpos à descolonização do olhar", com a cineasta Everlane Moraes, que acontece no Sesc Centro, dias 09, 10 e 11 de abril, das 14h ás 18h; e o Seminário "Políticas Públicas e ações afirmativas no audiovisual", dia 08 de abril, às 15h, na UFS (Auditório do DCOS).

 

*estagiária sob a orientação da jornalísta Monica Pinto. 
 

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