Exposição traz encanto e magia da África para Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Exposição traz encanto e magia da África para Aracaju
São mais de 200 peças expostas no Centro de Arte e Cultura J. Inácio
Entretenimento 24/01/2012 19h54


Por Sílvio Oliveira

Pinturas, esculturas, tecidos, móveis, máscaras e peças africanas utilizadas em rituais podem ser conferidos até o dia 28 de fevereiro de 2012, no Centro de Arte e Cultura J. Inácio, na Orla da praia de Atalaia, em Aracaju, através da exposição denominada “Arte in África”. O apanhado de inquices está exposto desde 10 de janeiro e traz o misticismo, a magia e o encanto de mais de oito países e diversas etnias africanas.

Quando o visitante adentra o local, a música tribal dá as boas-vindas e transporta-o para uma viagem as tribos milenares da Guiné Equatorial, do Congo, Burkina Faso, Costa do Mafim, República dos Camarões, entre outros.

O misto de encantamento e magia é revelado em peças seculares, em sua maioria, esculturas do acervo particular do marchand Guga Viana, expostas pela primeira vez, como as estátuas de relicário, que são recipientes utilizados pela aldeia Kota para conservar os crânios e ossadas dos ancestrais. Também chamam atenção os tamboretes – utensílios indispensáveis no mobiliário da nobreza  africana -, além de um oráculo de rato – uma peça antiga, que utilizava o rato para prever o futuro.

Guga Viana, curador da exposição, ressaltou que a exposição é um apanhado de inquices africanas, aqui no Brasil denominadas de mandingas. “São fetiches ou mandingas, como fala aqui no Brasil, de peças que nunca saíram da minha casa. Pude condicionar em cúpulas de vidro e trouxe um belo apanhado de alguns desses inquices africanos. Nunca foram mostradas”, afirmou o marchand, explicando que inquices são estátuas de poder e não tem nada a ver com enxus, diabos e manifestações malignas. “No papel da cultura africana são as estátuas místicas mais importantes, utilizadas tanto para cura, como para julgamento, utilizada também contra bruxarias”, completou.

Num passeio entre as peças, o visitante percebe o misticismo da cultura africana em algumas delas, como a bobina de tear baulê da Costa do Marfim , a pantera ioruba, as pinturas batik e as estatuetas ìbejí. “Morando na África tive oportunidade de conhecer alguns países com as tragédias das guerras civis e os antiquários tiveram que migrar para países mais tranquilos, no caso, um país onde eu estava vivendo. Infortúnio para alguns e fortúnio para outros, conseguir adquirir algumas peças excelentes, únicas, de museu, de verdadeira raridade”, explicou.

Conforme Guga Viana, são mais de 800 peças do acervo particular, das quais 200 delas podem ser conferidas na exposição.  Algumas das máscaras, tecidos e bijuterias estão à venda. Quanto às esculturas, Guga Viana diz que se desfazeria apenas para museus. “Meu intuito é divulgar a cultura africana com muito respeito. Se por acaso tiver que me desfazer de algumas peças da coleção, poderia desfazer com maior prazer em nível de museu. Passar para o museu para ser eternizada, perpetuada, mostrada e cuidada para as futuras gerações”, destacou.

 

 

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