No último domingo, 30 de outubro, aconteceu o 2º turno das eleições para Presidente da República e, no caso de Sergipe, para o Governo do Estado. Vivemos um momento de muita divisão nas duas esferas. No cenário, duas propostas, dois candidatos, duas ideias focadas na “esperança” de dias melhores. Afinal, o que seria esperança? Como será um Brasil com mais esperança e um estado de Sergipe com mais esperança? Fui procurar no dicionário, no google, e encontrei o seguinte: esperança é o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; confiança em coisa boa; fé. “e. de uma vida melhor”. a segunda das três virtudes teologais, ao lado da fé e da caridade. Representa-se por uma âncora.

A esperança é um sentimento? Seria um desejo? Esperança, Fé e Caridade estão direcionadas aos temas da Religião? Qual o meu objetivo em trazer esta reflexão aqui. O objetivo é deixar claro que não se vende, não se propõe, não é possível colocar no “plano de governo” a esperança. Assim como na minha visão não existe um salvador da pátria, a perfeição, o candidato melhor ou pior.

O projeto de nação, um projeto focado no desenvolvimento e no empreendedorismo é necessário. A política do Brasil, os partidos políticos precisam acordar para o momento atual, é na construção dos projetos com foco nas pessoas que tudo pode melhorar. Onde estão os planos, os projetos de governo. O que os candidatos estão fazendo para potencializar e melhorar a ciência, tecnologia, inovação, desenvolvimento econômico, turismo, saúde, educação e segurança. Onde estão os projetos para cada uma destas áreas?

O domingo mostrou uma verdadeira revolução na história política do Brasil e do estado de Sergipe. No mês de janeiro de 2023 teremos novos rumos para a nação, com a vitória do presidente eleito para um terceiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva e, em Sergipe, a vitória do jovem governador Fábio Mitidieri. Teremos novos tempos para o Brasil e para Sergipe. No 1º e 2º turnos os números mostraram uma alta abstenção, pessoas que não conseguiram ou decidiram não votar. O voto é o direito que você, cidadão ou cidadã, tem de escolher seus representantes. Naturalmente que no 1º turno foi preciso votar em Deputados(as) Federais, Deputados(as) Estaduais, Distritais no caso do Distrito Federal, Senador(a), Governador(a) e Presidente da República. Agora, no 2º turno só se votou em governador(a) e no presidente da República.

A análise neste texto é simples: você que não votou, volte a votar nas próximas eleições. Você que votou em branco ou nulo, pense e participe nas próximas. Você que votou no candidato preferido, use a sua consciência e vote sempre. O voto é seu, é secreto e pessoal. Vote! Administre o seu voto.

O que importa mesmo, ao final, é que precisamos ter bons e qualificados homens públicos e mulheres servindo o nosso povo. A esperança, que é um sentimento, nunca pode morrer, acabar. Vamos esperar que “dias melhores pra sempre” existam nas nossas vidas. O importante é seguir em frente e pedir discernimento, coragem, amor pelo Brasil e por Sergipe. Espero que o resultado venha com a união do povo e as bênçãos aos governantes. Deus abençoe o resultado e comece a exercer o verdadeiro propósito para o Brasil.

Diego da Costa é profissional de administração, escritor, especialista em Marketing e Gestão de Projetos. Atualmente é Conselheiro Federal de Administração representando Sergipe e trabalha como Diretor Técnico do Parque Tecnológico de Sergipe (SergipeTec).