Deputados votam processo do impeachment de Dilma; assista ao vivo
Futuro da presidente do Brasil nas mãos de 513 deputados Brasil e Mundo 16/04/2016 14h03Por F5 News
Vinte e quatro anos depois, o Brasil está diante da possibilidade de encarar mais um processo de impeachment de presidente da República. Em 1992, quando o mais recente período democrático brasileiro tinha apenas sete anos, Fernando Collor foi afastado da Presidência após votações na Câmara e no Senado. De lá para cá, o país conseguiu a estabilidade econômica com o Plano Real de Fernando Henrique e promoveu avanços sociais no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Neste domingo, 17 de abril, os deputados terão de decidir pela continuidade ou não do processo de cassação do mandato de Dilma Rousseff (PT).
Após mais de dois dias de discussão pelo plenário da Casa, o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO), pela admissibilidade do impeachment, vai à votação aberta e cada um dos 513 deputados será chamado nominalmente para declarar sua posição. Para ser aprovado são necessários 342 votos favoráveis, ou dois terços da Casa. Confira aqui a ordem dos deputados sergipanos.
O pedido que está em análise pelos deputados foi feito em outubro do ano passado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e a advogada Janaína Pascoal.
Em seu segundo mandato, Dilma Rousseff já fora reeleita na disputa mais apertada em segundo turno desde a volta das eleições diretas para presidente, em 1989. Desde que tomou posse, em 1º de janeiro de 2015, enfrentou questionamentos da oposição por conta das investigações da Operação Lava-Jato, que destrincha denúncias de corrupção na Petrobras. Também é cobrada pela base social e pelo PT, que reclamam da pauta de ajuste fiscal que, segundo a militância, tira direito dos trabalhadores.
Ela também é criticada por trabalhadores e empresários pela mais severa recessão econômica das últimas décadas. A previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolha quase 4% em 2016, colocando o país entre nações como Equador e Azerbaijão no quesito encolhimento da economia. Mas Dilma está sendo julgada por ter editado decretos orçamentários sem previsão de recursos em caixa e por atrasar repasses de verbas para os bancos públicos — as chamadas pedaladas fiscais.
*Com informações da Agência Brasil e Correio Braziliense
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