Pesquisa do SPC revela a expectativa para Black Friday de 2016 no Brasil | F5 News - Sergipe Atualizado

Pesquisa do SPC revela a expectativa para Black Friday de 2016 no Brasil
Brasil e Mundo 17/11/2016 10h34 - Atualizado em 17/11/2016 11h06


 

Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, este ano, 69,0% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday de 2016 que acontecerá no dia 25 de novembro e funcionará também como um termômetro para saber como a economia está se recuperando, assim como saber a quantas andam o poder de compra dos brasileiros.

O SPC Brasil entrevistou 828 consumidores de ambos os sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais brasileiras para identificar o percentual de pessoas que pretendem comprar na Black Friday. Em um segundo momento, a partir de uma amostra de 608 casos, foi investigado de forma detalhada o comportamento do consumo, gerando um intervalo de confiança de 95%.

A oportunidade de comprar produtos que necessitam a preço baixo é o principal motivo para comprar na Black Friday 2016 para 74,7% dos entrevistados. Em seguida, 13,1% aproveitarão para comprar os presentes de Natal com preços mais baixos e 12,1% irão comprar apenas para aproveitar as promoções, sem real necessidade. A grande maioria dos consumidores que pretendem comprar na Black Friday, diz que irá fazer uma pesquisa de preço, seja para verificar se os produtos estão, de fato, em promoção ou para escolher as lojas em que os produtos estão mais baratos.

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, promover ofertas reais pode fazer a diferença na hora das vendas nessa época do ano. “Em uma data como a Black Friday, de importância tão grande para o comércio e próxima do Natal, as lojas que praticarem descontos reais acabarão se destacando diante da concorrência”, afirma. “Além disto, vale estar preparado para políticas de troca e prazos de entrega, que levam a uma maior reputação do lojista e geram confiança no consumidor, principalmente diante do crescente volume de fraudes na internet.”

Porém, ainda que a crise econômica dê sinais de uma leve melhora e os brasileiros estejam dispostos a gastar mais nas datas comemorativas, 19,0% dos que pretendem comprar possuem contas com pagamento em atraso e outros 18,7% estão com o nome registrado em cadastros de devedores.


Roupas e celulares serão os produtos mais comprados
A pesquisa identificou que roupas (36,9%),  celulares e smartphones (31,3%) e  calçados (30,6%) serão os produtos mais comprados na Black Friday deste ano. Comparando com os resultados de compras de 2014, os celulares ganharam espaço (27,1% no ano passado).

A forma de pagamento mais utilizada será o cartão de crédito parcelado  e o dinheiro.  Entre os pagamentos parcelados, o tempo médio para quitar a compra será de cinco meses. Segundo a economista-chefe, o ideal é evitar o abuso de parcelamentos e comprar à vista. “O pagamento parcelado pode comprometer o orçamento da família, não sendo uma atitude recomendável, ainda mais que as parcelas da Black Friday podem se juntar a parcelas de Natal e contas de início de ano. Caso não haja um bom controle do orçamento, é alto o risco de a pessoa gerar uma bola de neve de dívidas”, diz.

Prova disso é que quase um terço dos consumidores que têm a intenção de comprar na Black Friday (30,8%) admitiu gastar mais do que pode nas compras durante as promoções, já que não resistem às oportunidades e 8,1% deixarão de pagar alguma conta para comprar produtos na Black Friday. 

Sites lideram entre os locais de compras

A pesquisa também investigou quais são os principais locais que os brasileiros farão as compras e os mais mencionados são os sites de lojas nacionais (58,9%) e o shopping center (40,2%). Entre os fatores mais importantes que levam os consumidores a escolherem esses lugares estão os preços, o frete grátis (42,7%) com um salto em relação a 2015, quando o percentual era de (23,4%) e a credibilidade e segurança das lojas.

“A Black Friday já está consolidada como um evento promocional online, já que a internet oferece possibilidades de avaliar diversas lojas, incluindo os sites das lojas já tracionais. Porém, as promoções do evento nos shoppings ganharam seu espaço e os lojistas que quiserem aumentar o público devem pensar em estratégias de marketing não apenas online”, avalia Kawauti. Em relação aos que compram na internet, 56,0% dão preferência aos sites de lojas e marcas conhecidas, 45,6% aos sites que tenham frete grátis e outros 33,1% escolhem sites que comparam os preços. 

 

Nota média de satisfação do Black Friday em 2015 foi de 8,5

Perguntados sobre as compras na Black Friday de 2015, apenas 9,0% tiveram algum tipo de problema com as compras, sendo o mais citado a entrega fora do prazo. Entre estes, a maioria (73,2%) conseguiu solucionar o problema, principalmente por meio da troca do produto.

Em uma escala de 1 a 10, a nota média de satisfação com a Black Friday do ano passado foi de 8,5, sendo maior entre as classes C, D e E (8,6) e menor entre os jovens de 18 a 24 anos (8,1).

Nove em cada dez entrevistados  o que equivale a 90,7%, consideram que valeu a pena a compra na Black Friday de 2015 em função dos bons preços, enquanto apenas 9,3% se arrependeram.

*Com informações do SPC Brasil

Foto: divulgação

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