Adema apura impacto da liberação de gás da Fafen, em Laranjeiras | F5 News - Sergipe Atualizado

Adema apura impacto da liberação de gás da Fafen, em Laranjeiras
Desgaseificação na Fafen causou o mal estar de moradores do município sergipano
Cotidiano | Por Fernanda Araujo 05/02/2019 11h49 - Atualizado em 06/02/2019 09h01


Depois que moradores passaram mal e foram internados com intoxicação por suspeita de vazamento de substâncias químicas na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-SE), em Laranjeiras, órgãos de controle ambiental estiveram no local para realizar uma vistoria, na tarde desta segunda-feira (4). A liberação de gás teria provocado o mal estar da população.

Dez pessoas da comunidade dos povoados Bom Jesus e Pedra Branca relataram um cheiro forte, que levou a sintomas como ardência nos olhos, dor de cabeça e dificuldade para respirar. Equipes da Adema e da Secretaria de Meio Ambiente do município constaram, porém, que não havia vazamento significativo de compostos poluentes e que, consequentemente, não traria dano à população periférica.

“Segundo a visita técnica, está ocorrendo dentro da normalidade. A empresa não deve ser multada nesse aspecto”, disse a Adema.

A explicação para o mal estar da população ocorreu devido ao processo de desgaseificação da unidade iniciado na sexta, tomada como medida de segurança pela Fafen para a hibernação da fábrica. A desgaseificação é um processo lento de eliminação de gás de um sistema por aquecimento, vácuo, absorção, adsorção ou qualquer outro procedimento físico ou químico.

Segundo a Adema, como procedimento de rotina, os órgãos deveriam ser comunicados de que o processo seria feito pela fábrica. Mesmo assim, a população afirma que não foi avisada. O órgão acredita que isso seja de responsabilidade da Petrobras. “Temos um exemplo, o T-Carmo, na questão de manobras de segurança para a população, fica a cargo deles. Questões relacionadas à rotina da empresa não são da nossa competência. Somos um órgão fiscalizador”, diz a assessoria da Adema.

Contudo, o órgão afirma que reforçou a exigência de monitoramento dos materiais que são descartados, para que se mantenha a proteção dos moradores do entorno e dos próprios funcionários.

Na próxima quarta-feira (6), a Fafen deve enviar um relatório específico das atividades de rotina feitas desde sexta-feira passada.

A Petrobras pode ser responsabilizada, segundo o órgão, caso o relatório aponte que houve evasão de substâncias em maior quantidade do que a de segurança permitida. A lei estabelece como de alto risco às altas concentrações a partir de 2.500ppm (partes por milhão) por um período de 30 minutos.

Em nota, a Petrobras informou que tomou conhecimento das reclamações ocorridas no povoado Bom Jesus, no município, e que, após medições realizadas no povoado, não foram encontradas anormalidades. "A companhia esclarece que está realizando novas medições e verificações em suas instalações", afirmou.

 

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