A 38° edição do tradicional Festival de Artes de São Cristóvão (FASC), tem início nesta sexta-feira (1°) e segue até o próximo domingo (3) na cidade mãe de Sergipe, região Metropolitana de Aracaju. Em decorrência de toda a movimentação de sergipanos e turistas no evento, o município consegue registrar um crescimento na economia através de vários segmentos como o aluguel de casas.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Josenito Oliveira, as principais cadeias de serviços beneficiadas com o evento são bares, restaurantes, artesanato, pousadas, alugueis de casas pelos moradores, além de táxis, motoristas de aplicativo, ônibus e ambulantes. Assim como, os artistas sergipanos que participarão do festival. 

Embora todas as áreas citadas movimentem a economia da cidade, o aluguel das casas em torno do festival consegue impulsionar o setor, uma vez que é comum moradores de outras cidades, que desejam curtir toda a programação do evento, procurarem residências na cidade histórica.

É assim que o estudante Joel Souza, de 25 anos, aproveita o evento desde 2018. “Eu frequentei todos os FASC após a volta em 2017. Eu fui no primeiro e só de voltar já fiquei encantado pelo festival que conheci anteriormente. A partir da outra edição, já comecei a ir para me hospedar e poder ficar durante os outros dias para aproveitar não só a programação, como o clima, o ambiente do festival, acho que é uma das coisas mais incríveis” disse Joel em entrevista ao F5 News.

Além de facilitar a vida dos que buscam desfrutar do evento, o aluguel beneficia os moradores da cidade que almejam uma renda extra. Porém, também é possível a divisão do ambiente para os que já alugaram a casa.

Desde a última edição, em 2022, Joel costuma dividir a casa que fica com outra pessoas. “O propósito maior não foi garantir uma renda, mas claro que existe, por mais que seja a mínima. O propósito mesmo é custear a ida e fazer com que sejam pessoas próximas, que fiquem em um ambiente legal para ficar. Das outras vezes que eu fiquei, vi que isso era possível, então, o objetivo principal mesmo é custear a viagem, mas também reúne pessoas boas na casa”, completou.

“O FASC, além de ser o maior festival de artes do Brasil, cria um ambiente de negócios bastante favorável, pois ele mexe com toda a cadeia de serviços. Além dos moradores que alugam suas casas, que é um momento de geração de renda bastante grande nesse período, o festival é um ambiente de negócios que gera emprego, que gera renda e mexe com a economia local. Muito importante para o nosso desenvolvimento econômico”, informou o secretário Josenito também em entrevista ao portal. 

Para o estudante, a hospedagem em São Cristóvão durante o evento possui várias vantagens. “Além de curtir o clima da festa, que é incrível, e que as pessoas que vão somente para o show perdem, o fator mobilidade. Por mais que São Cristóvão e Aracaju sejam perto, é muito mais trabalhoso e custoso ir e voltar todos os dias. Enfim, é para aproveitar tudo, eu sempre falo as pessoas quando me perguntam, para aproveitar mesmo, tem que ficar por lá”, concluiu Joel ao F5 News.