Apae se dispõe a auxiliar no atendimento a bebês com microcefalia
Cotidiano 15/12/2015 18h34Da Redação
Devido ao crescente número de casos de bebês diagnosticados com microcefalia em Sergipe, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (Apae) vai auxiliar no atendimento às crianças que nasceram com a doença em decorrência do Zica Vírus no estado. A instituição tem 47 anos em Sergipe e trabalha com pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla.
Em nota, o presidente da instituição, Max Santos Guimarães (foto) afirma que está à disposição para receber esses novos usuários e seus familiares. O diretor ressalta que a Apae está à disposição das autoridades de Saúde para compor aos Grupos de Trabalho (GT), que tratam da questão, e firmar parcerias no atendimento aos casos de microcefalia que surgirão, em uma ação de apoio à estrutura oferecida pela rede pública.
“Já estamos em reforma para a reimplantação da estimulação precoce, sala de fisioterapia com o PediaSuit, fonoaudióloga, psicólogas, terapeutas ocupacionais entre outros profissionais. Estamos também conversando com algumas áreas da medicina para a criação e implantação do Centro de Prevenção da Apae de Aracaju (CPA), reintegrando o Instituto Manoel dos Santos Carvalho que foi criado em 2005, onde iremos trabalhar com as futuras mães, exames de ultrassonografia, exames de pré-natal e teste do pezinho”, escreve na nota.
Notificações
O número de bebês nascidos com microcefalia em Sergipe continua crescente: 118 recém-nascidos já foram diagnosticados com a malformação, conforme o último boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira (11) pela Secretaria da Saúde (SES). O Estado aparece em quarto lugar na relação dos que têm mais casos da doença confirmados pelo Ministério da Saúde.
Em todo país já são 2.401 casos notificados em 549 municípios de 20 unidades da Federação. Desses, 134 foram confirmados como tendo relação com o vírus Zika, 102 foram descartados (não têm relação com a doença) e 2.165 estão em investigação. Os números foram divulgados hoje (15) pelo Ministério da Saúde.
Segundo o Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde a implantação do novo protocolo emergencial para os casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika pode levar certo tempo e que isso faz com que a maior parte dos casos permaneça com a classificação de suspeito. Ontem (14), a pasta divulgou o Protocolo de Atenção à Saúde e Respostas à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. A orientação do órgão é que os estados e municípios divulguem as normas e capacitem as equipes de saúde, para que caindo no critério classificado como suspeito, o caso deve ser notificado.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Acrisio Siqueira/CMA - arquivo F5 News
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