Após medalha olímpica de Rayssa, cresce procura por skate em Aracaju  | F5 News - Sergipe Atualizado

Após medalha olímpica de Rayssa, cresce procura por skate em Aracaju 
Empresário do ramo diz que procura dobrou e que vendas aumentaram em 80%
Cotidiano | Por Laís de Melo 03/08/2021 06h00 - Atualizado em 03/08/2021 09h03


A “Fadinha do Skate”, Rayssa Leal, não só trouxe orgulho para os brasileiros com a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio, aos 13 anos de idade, como também trouxe inspiração para outros jovens da sua faixa etária. Desde o grande feito da atleta, a procura por skates não para de crescer nas lojas especializadas. 

O empresário Charles Starret, proprietário da loja Starret, que comercializa skates há cerca de oito anos em Aracaju (SE), conta que nunca viu as vendas subirem tão repentinamente, como aconteceu após a conquista da brasileira na Olimpíada de Tóquio. 

“Na primeira semana a procura por skate dobrou, e as vendas aumentaram cerca de 80%. Foi uma coisa que eu não esperava. Tenho a loja desde 2013, e nunca tinha visto um boom desses. Foi histórico”, disse ao F5News

Ainda conforme o empresário, a procura também foi maior por parte do público infantil. “Na maioria era criança mesmo. Eu não sei se foi pelo fato da Rayssa, mas a maioria era criança”, destacou Charles. 

A média de preços de skate é de R$ 300 a R$ 400 na loja Starret. No entanto, se for um produto profissional, o custo sobe para a faixa de R$ 600. 

A sergipana Malu Barbosa tem apenas seis anos de idade e já está apostando tudo no esporte. Os pais, Romulo Sandes e Cindy Barbosa Sandes, contam que também entraram na onda e até compraram skate. Agora, a família toda pratica o esporte. Mas, no caso da Malu, a inspiração veio de alguém mais próximo. 

“Quando eu encontrei meu amigo Nicolas na orla, eu vi o skate dele, ele me ensinou e eu gostei. Aí meu avô me deu um de presente e agora eu gosto trezentos e trilhões e milhões de vezes de andar de skate”, disse a garota ao F5 News

Faz pouco mais de um mês que a Malu iniciou a prática, e os pais já trataram de colocá-la em uma escolinha. “Ela não larga mais esse skate e vimos como estava fazendo bem. Foi quando soubemos da escolinha na Venice Skate Shop e resolvemos levá-la para fazer sua primeira aula na mesma semana que a menina do skate subiu ao pódio nas Olimpíadas”, conta o pai, Rômulo. 

Para ele e a mãe de Malu, Cindy, não existe brinquedo, tampouco esporte, exclusivo para menino ou para menina, e por isso ambos incentivam a pequena a fazer o que ela quiser. 

“Nós acreditamos numa infância baseada em experiências e Malu conheceu o skate quando foi andar de bicicleta na orla e seu amiguinho Nick estava lá andando e mostrou pra ela como era legal. No primeiro dia ela já não queria mais largar, tanto que ele deixou o skate dele em nossa casa por uma semana até que o vovô paterno achou legal e deu um pra ela. É tanta energia, criatividade e infância pra gastar nessa vida, principalmente pra meninas ativas como Malu, que não ficam paradas, que se encontrar num esporte como esse é incrível”, disse o pai.

 

Edição de texto: Monica Pinto
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