Membros de associação autorizada a cultivar maconha medicinal são presos em SE | F5 News - Sergipe Atualizado

Polícia Civil
Membros de associação autorizada a cultivar maconha medicinal são presos em SE
Plantio irregular do entorpecente foi encontrado; sementes eram comercializadas ilegalmente
Cotidiano | Por F5News 26/04/2024 08h48 - Atualizado em 26/04/2024 11h45


Pelo menos cinco pessoas ligadas a uma associação autorizada a cultivar maconha medicinal foram presas, nesta sexta-feira (26), durante uma operação do Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) nos municípios de Salgado e Aracaju.

A ‘Operação Sementes de Ouro’ cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão e realizou uma prisão em flagrante. A ação, que teve o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA), desarticula uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas no estado de Sergipe, informou a Secretaria da Segurança Pública.

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Em uma das buscas, numa chácara na área rural de Salgado, os policiais encontraram uma vasta plantação de maconha, com milhares de plantas da droga. No local, também havia uma grande estrutura de laboratório e estufa, com câmeras dispostas em toda a área onde o entorpecente foi plantado. 

As investigações tiveram início há cerca de seis meses, quando o Denarc recebeu informações sobre as práticas delituosas de tráfico de drogas e organização criminosa por parte de alguns membros da associação.

Segundo a Polícia Civil, a organização em si não é objeto das investigações, mas os seus associados, que, percebendo a lucratividade e a facilidade no acesso às plantas produzidas, começaram a comercializar maconha livremente.

As investigações mostraram que membros da associação, principalmente aqueles que ocupam cargos com poder de gestão e decisão, como o presidente, engenheiro agrônomo, gerente de cultivo e conselheiro fiscal, aproveitaram a facilidade de acesso e a falta de fiscalização para desviar as plantas produzidas e comercializá-las ilegalmente pelo estado, chegando a cobrar o valor de R$ 30 mil por quilo de droga.

O inquérito policial apurou também que o presidente da associação propôs aos funcionários que o pagamento das prestações devidas fosse realizado em sementes de Cannabis ou até mesmo na planta in natura.

A Polícia Civil teve acesso ainda a áudios do presidente da associação, que comprovam o momento em que ele confirma o comércio ilegal de sementes da maconha.

Alguns dos investigados já haviam sido presos e condenados anteriormente pelo crime de tráfico de drogas.

As investigações continuarão no sentido de identificar outras pessoas envolvidas.

Fotos: Jorge Henrique/SSP-SE

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