A promotora de Justiça de Estância, Karla Christiani Cruz Leite de Carvalho, informou a empresa Maratá Sucos do Nordeste Ltda. que moradores daquela cidade, no sul de Sergipe, voltaram a reclamar sobre o odor cítrico exalado pela indústria, durante audiência pública realizada nessa quinta-feira (24).

Em outro momento, reclamações já tinham sido feitas por moradores do entorno da fábrica, mas as providências adotadas para solucionar o problema não foram suficientes, conforme expõe o Ministério Público de Sergipe no documento.

Ainda de acordo com o MPSE, a queixa diz respeito ao mau cheiro que permanece a qualquer hora do dia e em qualquer época do ano, com as denúncias concentradas no mês de julho, que coincide com o aumento da produção de sucos.

O órgão concedeu prazo de até o próximo dia 1° para que a Maratá apresente medidas para solucionar o problema do odor cítrico. 

“A solução deve acontecer independentemente do período, considerando a sobrecarga do sistema de tratamento de efluentes nos meses de safra (julho e agosto), quando uma média de 1.500 toneladas de laranja são processadas por dia”, diz o documento. 

F5 News buscou o posicionamento da indústria Maratá, via seu 0800, mas o número não atendeu. Posteriormente, conseguiu falar com a assessoria jurídica, que informou não querer comentar o assunto. O portal permanece à disposição.