Após reunião na Sefaz, auditores devem decidir se entram em greve
Secretário da Fazenda deve se reunir com categoria esta semana Cotidiano 18/04/2016 12h05Por Fernanda Araujo
Ainda não se sabe se os auditores fiscais de Sergipe poderão deflagrar uma nova greve, mas a categoria continua insatisfeita com os rumos que o governo tem dado às reivindicações. Segundo o presidente do Sindifisco, Paulo Pedroza (foto), nem sequer a questão do Plano de Carreira, prioridade na negociação com a Secretaria da Fazenda, foi resolvida.
Na assembleia do dia 7 deste mês, os auditores e auditoras do Fisco decidiram aguardar uma nova contraproposta do governo estadual, já que o secretário da Fazenda, Jefferson Passos, havia pedido um prazo de mais 15 dias para rever a proposta original do governo e reapresentar nova propositura.
A informação é que, provavelmente, o secretário deve receber a diretoria do Sindifisco ainda esta semana para uma reunião. Depois disso, haverá assembleia marcada para terça-feira (26), às 15h30. “Nesta assembleia vamos avaliar o resultado da resposta do secretário e decidir o
que a categoria entende que deva ser realizado”, afirma Pedroza.Durante a última greve, no final do ano passado, a categoria entregou 95% dos cargos de chefias da pasta, cujos ocupantes ainda não voltaram aos postos. Se continuará neste impasse, tudo vai depender da conversa entre Jefferson Passos e a categoria.
O Sindifisco reafirma que as propostas da categoria não trazem impacto na folha. Porém, o ganho será importante para o Estado. O diretor Administrativo do Fisco, Abílio Castanheira, ressalta que essa quebra de braço tem contribuído para que o governo promova a desestruturação da fiscalização tributária.
“Esse desmonte não é de agora. Desde 2014, foram retirados os policiais dos postos fiscais e não houve grandes investimentos no sistema de informática que auxiliam as auditorias. E recentemente, a Sefaz fechou cinco dos sete postos fiscais de fronteira e não realocou os auditores dessas unidades de forma produtiva. Como era de se esperar, o reflexo na arrecadação aparece de forma negativa”, analisa Castanheira.
Com informações da Assessoria de Comunicação Sindifisco-SE
Foto: Ascom/Sindifisco-SE
Foto 2: Fernanda Araujo/arquivo F5 News
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