Aracaju produz por semana 190 toneladas de resíduos de coco | F5 News - Sergipe Atualizado

Aracaju produz por semana 190 toneladas de resíduos de coco
Descarte adequado foi debatido; são 87 pontos de vendas na capital
Cotidiano | Por F5 News 18/11/2019 15h30


Estudo realizado pela Diretoria de Operações da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), sobre o quantitativo de descarte do casco de coco verde em Aracaju, aponta que a capital sergipana possui um número expressivo de comerciantes de coco verde, que produzem por semana uma média 190 toneladas de resíduos.

De acordo com o levantamento, foram identificados 87 pontos de venda de coco, sendo 30 de grandes geradores, ou seja, que produzem um volume que excede o peso fixado para a coleta regular, até 200 kg diários ou 400 kg em dias alternados. Os bairros que apresentaram maior concentração de locais de venda do produto foram Atalaia, Aeroporto, Coroa do Meio, Centro, Farolândia e região da Zona de Expansão. 

“Este montante acaba prejudicando a coleta domiciliar, além de onerar os custos com a limpeza pública em cerca de 900 mil reais por ano, o mesmo quantitativo gasto para outros serviços realizados pela Emsurb, como a limpeza dos canais”, explica o presidente do órgão, Luiz Roberto Dantas.

O resultado do estudo foi apresentado durante a Oficina Resíduo do Coco – de Problema Ambiental a Oportunidade de Negócios, promovida pela Associação de Engenheiros Agrônomos de Sergipe (Aease), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) -Tabuleiros Costeiros.
O objetivo do encontro é promover a discussão e o debate em torno do passivo ambiental provocado pelo resíduo do coco, na perspectiva da sustentabilidade que envolve toda a cadeia. 

Nos últimos anos, segundo o presidente da Aease, Fernando Andrade, o consumo de água de coco cresceu muito nas cidades localizadas na faixa litorânea, o que representa apenas 15% de tudo o que pode ser aproveitado desse fruto, gerando um acúmulo grande de resíduos da casca do fruto.

De acordo com Luiz Roberto, a destinação dos resíduos, quando não vai para o aterro sanitário, segue para algum local inadequado. "Por isso, eventos desta natureza são extremamente relevantes na busca de alternativas que gerem menos impacto ao meio ambiente, no que diz respeito ao descarte de resíduos sólidos”, destacou Luiz.

 

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