Baixa adesão da população à vacina da Influenza preocupa especialistas | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Baixa adesão da população à vacina da Influenza preocupa especialistas
Em Sergipe, houve queda na cobertura de imunização dos grupos prioritários
Cotidiano | Por Letícia Oliveira 25/04/2022 19h46 - Atualizado em 26/04/2022 09h51


A 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, iniciada em 4 de abril em todo o país, está com baixa adesão aos grupos prioritários contemplados na Fase 1: idosos e trabalhadores da saúde. Todos os anos as Secretarias de Saúde viabilizam campanhas para reforçar a imunização contra a doença.   

Dados coletados pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES) demonstram que, em Sergipe, 262.585 pessoas acima de  60 anos estão aptas a se vacinar contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza A. Porém, a procura tem sido baixa e, até o dia 21 passado, apenas 61.864 pessoas nessa faixa etária efetivaram a medida de precaução.  

Quanto aos profissionais de saúde, estima-se que 59.555 pessoas podem receber a imunização, mas apenas 11.243 trabalhadores compareceram aos postos, o equivalente a 18,88% desse público.

Segundo a médica infectologista Ana Helena Gremoglio, as campanhas de vacinação são realizadas anualmente, pois o vírus da influenza possui diversas cepas, assim como ocorre com o coronavírus, por exemplo.

“A vacina contra influenza é anual porque os vírus que circulam são diferentes, e ela precisa ser redesenhada para que a pessoa crie imunidade. É diferente de outras vacinas em que os vírus não mudam tanto, como tríplice viral e hepatite”, explica. 

Devido ao surgimento de novas variantes, as vacinas são ajustadas a cada ano para proteger as pessoas das cepas mais comuns em cada local. Essa nova produção de cada vacina é realizada através de um mapeamento, por intermédio do qual são identificadas as principais cepas, de maior recorrência na transmissão. 

“A imunidade para influenza demora seis meses. É na época de maior transmissão viral que temos que estar com mais anticorpos. Ela é desenhada numa plataforma de modo que a imunidade máxima seja alcançada na mesma época de maior circulação viral e das temperaturas mais frias, quando pessoas tendem a ficar mais aglomeradas”, afirma a infectologista.

Ana Helena Gremoglio acredita que a campanha de vacinação contra a gripe deve ser ampliada diante da queda das taxas de imunização desde 2014. 

“As campanhas de vacinação existem, mas de forma muito aquém do que deveriam acontecer. Elas deveriam ser diuturnas, reforçando a importância, segurança e eficácia das vacinas. Desde 2014 que as campanhas de prevenção vêm sendo deixadas de lado. Às vezes, as pessoas acham que é melhor investir no atendimento do que na prevenção, mas em prevenção é mais barato e eficiente”, diz a infectologista.

Com informações da agência Brasil e agência Sergipe

Estagiária sob supervisão da jornalista Monica Pinto
 

Edição de texto: Monica Pinto
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