Ness terça-feira (23), uma bebê de apenas 4 meses morreu no Hospital Municipal Fernando Franco, que fica na zona sul de Aracaju, enquanto aguardava uma vaga em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da rede estadual de saúde.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a paciente deu entrada no hospital no dia 17 de maio, com quadro de sepse e desconforto respiratório. Devido à gravidade do caso, no mesmo dia foi solicitadda a transferência para um leito de UTI de regulação estadual.

O F5 News entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe para esclarecer o que teria impossibilitado a transferência. Em nota, a pasta afirmou que recebeu a solicitação de vaga na UTI pediátrica pela Central de Regulação de Leitos (CRL), mas com a informação, por parte do hospital Fernando Franco, de que a paciente estava classificado como prioridade 2, não sendo gravidade máxima.

A SES também lamentou o falecimento da paciente e informou que estão sendo adotadas estratégias para atender a alta demanda de casos de síndromes gripais e bronquiolites no estado.

Confira a nota da SES:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe lamenta profundamente o falecimento, nesta última terça-feira, 23, do paciente pediátrico que estava internado no hospital municipal Fernando Franco. A SES informa que recebeu a solicitação de vaga na UTI pediátrica pela Central de Regulação de Leitos (CRL), porém, com a informação, por parte do hospital Fernando Franco, de que o paciente estava classificado como prioridade 2 (não sendo gravidade máxima), inclusive, sendo assistido, até aquele momento, na mesma unidade de saúde, em um leito qualificado, similar a uma UTI.

A SES declara ainda que devido ao grande número de casos de síndromes gripais graves e bronquiolites, a CRL e a Central de Regulação de Urgências (CRU) vêm trabalhando incansavelmente dando suporte para o atendimento de crianças graves de todas as unidades de saúde do Estado, inclusive, suprindo uma demanda de responsabilidade da saúde de diversos municípios que não possuem leitos adequados para o atendimento de pacientes graves.

Para o enfrentamento às síndromes respiratórias, o Governo do Estado vem ampliando o número de leitos, sendo que a rede estadual pública de saúde dispõe do total de 229 leitos pediátricos, destes, 77 são para atendimento crítico de alta complexidade.

Eles são distribuídos da seguinte forma: 20 leitos de UTI, 32 leitos para área vermelha e 25 de área amarela. Outros 152 são de enfermaria pediátrica distribuídos em toda a rede pública estadual.