Uma audiência de instrução do caso Chelton, que estava marcada para essa segunda-feira (7), na  8ª Vara Criminal de Aracaju do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), foi adiada. A informação foi confirmada ao F5News pela família do jovem morto em novembro de 2020.

De acordo com Charles Filho, irmão de Chelton, o advogado do réu, alegou que o investigado pelo crime estava com Covid-19.  Então para dar sequência ao caso, foi solicitado que a audiência fosse realizada de forma virtual. Contudo, foi alegado que o cabo da Polícia Militar Denni Hallison Borges Vieira, acusado de ser o autor do disparo que matou Chelton, estava sem internet.

Charles lamentou o episódio e reclamou da demora para o julgamento. “O caso do meu irmão é um caso que a gente tem provas, várias testemunhas, e até então a gente não tem respostas,” afirmou em entrevista a TV Atalaia.

Ele disse ainda que o pai está internado há mais de um mês, devido a complicações da diabetes e do agravamento da depressão, após a morte do filho. 

O caso 

O jovem Chelton Luís Santos, tinha 28 anos, ele e sua família moravam no Augusto Franco. Ele estava na Avenida Caçula Barreto (antigo Canal 3), no bairro Farolândia, bebendo e se divertindo com os amigos no dia do crime.

A confusão teve início com uma briga entre algumas mulheres, uma delas seria namorada do suspeito. Em um determinado momento, segundo relatos de testemunhas, uma garrafa teria sido arremessada pelo suspeito do crime no namorado de outra mulher, envolvida na confusão. 

Foi quando Chelton Luís tentou amenizar e conter a confusão, quando o suspeito do crime teria alvejado a vítima com um tiro no pescoço.

Ele foi socorrido e levado ao pronto-socorro do Huse, mas não resistiu aos ferimentos. 

Estagiária sob a supervisão da jornalista Aline Aragão