Da Redação

Com material escolar mais caro, pais devem buscar formas de economizar

Na próxima semana várias escolas particulares de Aracaju (SE) iniciam o período letivo de 2015 e ainda há muitos pais que estão na correria para finalizar a compra dos materiais escolares e livros didáticos. Muitas pessoas se apressaram e fizeram suas compras ainda no mês de dezembro ou começo de janeiro na tentativa de encontrar produtos ainda com os valores do ano passado, mas quem deixou para ir às papelarias e livrarias na última hora tem encontrado produtos com reajustes em torno de 8%. E essa conta pode ficar ainda mais cara se os pais tiverem que comprar fardamento e módulos específicos de cada escola. Apesar da elevação nos preços, cresceu em média 10% a movimentação nas distribuidoras do Centro da Capital.

Para a servidora pública e mãe de dois filhos Jeane Santana, além de pesquisar nas mais diversas lojas e apelar para a famosa pechincha, ela também precisou reservar dinheiro para não passar sufoco. “Organizei as contas e apertei os cintos no final do ano para poder guardar uma parte do décimo, assim consegui encontrar uma parte dos produtos à vista e tive desconto”, conta. Algumas lojas estão oferecendo até 10% de redução para quem opta pelo pagamento em espécie.

Entretanto, nem todo mundo se precaveu como Jeane e por isso a hora é de buscar meios para economizar. Confira as estratégias sugeridas pelos especialistas em educação financeira Ana Paula Hornos e Mauro Calil:

1. Melhor oportunidade: Pesquise preços em diferentes lojas em busca de ofertas, inclusive em sites de lojas e sebos na internet. Guarde folhetos de promoção e, se possível, concentre as compras em um único estabelecimento, para tentar um desconto no valor total

2. Sem os filhos: Os produtos infantis mais atrativos costumam ser também os mais caros. Por isso, o ideal é deixar as crianças em casa, principalmente se elas forem pequenas

3. Compra coletiva: Chame outros pais amigos ou vizinhos e organize um grupo para ir a um atacadista. Os produtos ficam bem mais baratos quando comprados em grande quantidade

4. Custo-benefício: De nada adianta comprar um produto baratinho e ter que substituí-lo meses depois. Invista um pouco mais em materiais que podem durar o ano todo (e até mais, se forem bem cuidados)

5. Cofrinho: Comece a se preparar para a lista do ano que vem agora mesmo. Basta separar, todos os meses, um valor baixo, como R$ 30, e fazer uma espécie de poupança, para que o gasto total pese menos no bolso

6. Reaproveitamento: Antes de comprar tudo novo, veja o que pode ser reutilizado ou até reformado. Estimule seu filho a cuidar do material, encape livros e cadernos para fazê-los durar mais e aposte na troca de produtos com amigos e familiares. Informe-se também sobre feiras de troca e sebos em sua região

7. Opção de pagamento: Negocie o custo do produto à vista, porque em alguns casos é possível conseguir bons descontos. Se precisar pagar a prazo, certifique-se de que as parcelas caberão no orçamento mensal

8. Lista justa: Fique atento às regras para a elaboração da lista de material escolar. Por lei, a escola não pode pedir materiais de uso comum, como produtos de higiene e limpeza. Também não é permitido exigir marcas específicas. Observe com atenção a lista e, se for o caso, peça esclarecimentos à diretoria

9. Em caso de troca: Os consumidores têm 90 dias para fazer uma reclamação sobre o produto comprado. Peça sempre a nota fiscal, para garantir que será possível trocar mercadorias com defeito.

*com informações do Portal Crescer