Comunidade reclama da insegurança nos mercados de Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Comunidade reclama da insegurança nos mercados de Aracaju
Cotidiano 09/04/2018 14h30 - Atualizado em 09/04/2018 14h38


Por Saullo Hipolito*

A dona de casa Jô Olinda, de 57 anos, é uma testemunha do medo que assola toda a população sergipana que opta por fazer compras nas proximidades dos mercados centrais de Aracaju. Ela conta que para realizar uma ligação, por exemplo, é muito difícil e faz-se necessário olhar para todos os cantos antes de pegar o celular.

“Eu venho poucas vezes aqui no mercado, mas sempre com muito medo. Vejo os relatos nos noticiários do que acontece por aqui, são coisas muito perigosas, a gente tem que tomar muito cuidado. Ontem mesmo aconteceu uma morte de um guarda, estamos inseguros com esses roubos e assaltos”, disse a aposentada.

Na manhã do domingo (8), um guarda municipal de Aracaju (SE) foi vítima de latrocínio - roubo com morte - no Mercado central Albano Franco. Várias pessoas passavam pelo local no momento do crime.

O cartão postal da capital sergipana tem sofrido com o alto índice de violência. De acordo com os comerciantes locais, que preferem não se identificar por medo de represálias, existem quase diariamente sons de tiros no local. “Sempre acontece aqui por perto, a gente ouve os disparos e tenta se proteger. Fica difícil ganhar um trocado, a população não quer aparecer”, afirma um comerciante.

De acordo com a Guarda Municipal, a maior ocorrência acontece na área externa dos mercados, com furtos e roubos de carros. “Dentro do mercado a mancha criminal é muito pequena, na área externa agimos em conjunto com a Polícia Militar e Civil”, afirmou a assessoria de Comunicação da Guarda.

Para a paulista Carmina Ramos (foto), que reside há 27 anos em Aracaju e vai constantemente ao mercado, o clima de insegurança desfavorece a visita de mais pessoas ao local. “Eu não tenho dúvidas que existe um déficit na segurança, e com isso a população acaba correndo perigo”, analisa a dona de casa.

Para as duas entrevistadas, a quantidade de policiais é insuficiente. “Nem policial a gente vê aqui, precisa de um reforço para cobrir a área. Eu costumo trazer todas as pessoas que me visitam, mas elas sempre têm medo. Claro, se compararmos a outras cidades aqui ainda está tranquilo”, disse Carmina, que completa a fala afirmando a necessidade de “colocar mais policiais para trabalhar”.

Ao todo, onze profissionais trabalham nos três mercados. A Guarda Municipal afirma que este efetivo é considerado suficiente para cobrir toda a área. Somente em casos extremos um reforço é solicitado.

* Estagiário sob supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

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