O Brasil com toda sua extensão continental pode atrair pessoas que buscam sua diversidade de clima, culinária e cultura. E quando você sai de um país com uma área total de apenas 176.215 Km², como o nosso vizinho Uruguai, tudo pode ser uma grande surpresa.

Aracaju comemora 166 anos nesta quarta-feira (17) e mantém vivo o atributo de cidade acolhedora, tanto para os que aqui nasceram quanto para aqueles que a escolheram para chamar de lar, como é o caso da uruguaia Luz Nieves Nicola, que reside na capital sergipana há mais de uma década. 

Radicada no Brasil há 40 anos, a princípio a escolha de Luz foi a fria Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, que possui clima parecido com o do inverno uruguaio, que vai dos 7ºC aos 15ºC de temperatura média. A adaptação ao clima não foi um problema. Mas a sensação que Luz tinha era que aquele não seria seu destino final. Como acabou não sendo. 

Ela conta como chegou em Aracaju e trocou o clima temperado do sul do Brasil pelo tropical do Nordeste. “Eu morei lá no Uruguai até os 27 anos, depois eu fui para Porto Alegre. Na cidade, eu morei por trinta anos. Acontece que meus pais faleceram, eu sou filha única e meu filho trabalhava em Aracaju. Eu vim visitá-lo e me encantei pela cidade, pelo povo e pelo clima. Principalmente pelo clima, porque em Porto Alegre fazia muito frio, chovia muito”, afirma Luz Nicola ao F5 News.

Foi amor à primeira vista. Ao contrário de Porto Alegre, Aracaju foi a cidade em que ela realmente se encontrou, se sentiu à vontade, em seus mais de quarenta anos em solo brasileiro. A uruguaia não poupa elogios ao modo de vida, ao povo e às belezas naturais que Aracaju tem lhe proporcionado nesses mais de dez anos de moradia.

De acordo com Luz, um simples passeio pelo Centro Comercial de Aracaju, ou uma ida rápida às feiras livres da cidade, revela pontos de encontro de amizades, de divertimento e de liberdade, antes nunca sentidos em Porto Alegre. Veja o depoimento completo: