O corpo do gaúcho Celso Adão Portella, que foi encontrado em uma geladeira do bairro Suíssa, em setembro, em Aracaju, foi sepultado na manhã desta quinta-feira (26), em Porto Alegre, em cerimônia que reuniu familiares e amigos. 

O velório, que precedeu o sepultamento, ocorreu no Cemitério São Miguel e Almas, na capital gaúcha. O advogado e jornalista teve seu corpo encontrado já em estado de decomposição no dia 20 de setembro, e estava escondido no interior de um refrigerador, em um apartamento, há sete anos.

Uma mulher, técnica de enfermagem, de 37 anos, foi detida e posteriormente indiciada por ocultação de cadáver. Ela segue internada no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).

Após exames realizados, Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe liberou o corpo de Celso na última segunda-feira (23). Exames foram realizados para identificar a causa da morte, porém, segundo a assessoria do IML, o resultado deles ainda estão pendentes.

Sobre Celso 

O gaúcho, que teria 80 anos se estivesse vivo, é natural de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul, mas construiu a vida em Porto Alegre, tendo se formado em direito e jornalismo.

Posteriormente, ele se mudou para Sergipe para trabalhar em instituições de ensino superior privado em Estância e em Itabaiana. Ele tinha 11 irmãos e era pai de quatro filhos, que segundo investigações da Polícia Civil não eram próximos da vítima.