Crime contra irmão de ex-deputado em Itabaiana foi premeditado, diz Polícia
Cotidiano 10/04/2017 10h42 - Atualizado em 10/04/2017 11h59Por Fernanda Araujo e Will Rodriguez
Foragido há cinco anos, foi preso na última sexta-feira (7) Fabiano Santos Resende, 27 anos, segundo envolvido na morte de Carlos Antônio da Cunha, mais conhecido como “Carlinhos”, 51 anos, irmão do ex-deputado federal Wilson Cunha, o “Gia”. Segundo a polícia, o criminoso teria recebido dinheiro para cometer o crime. O crime aconteceu no dia 21 de março de 2012, em uma estrada de terra que dá acesso ao povoado Canário, município de Itabaiana (SE). Carlinhos estava próximo a um motel, quando Fabiano (foto) e o comparsa Wagner Lima Carvalho, 33, fizeram disparos contra a vítima e, em seguida, roubaram os pertences. Ele completaria 52 anos no dia 28 de abril daquele ano.No primeiro momento a polícia suspeitava de latrocínio (roubo com morte), mas, após a prisão Fabiano confessou a autoria do crime e em depoimento afirmou que lhe foi prometido R$ 5 mil para que cometesse o homicídio.
“Ele negou que o intuito fosse roubar e afirmou que era realmente para matar, mas que posteriormente ele pegou os objetos. A intenção era de cometer o homicídio em razão da promessa de receber o dinheiro pela execução”, afirma o delegado Jorge Eduardo.
O mandante do crime foi revelado pelo criminoso à polícia, mas seu nome será mantido em sigilo a fim de não atrapalhar as investigações. De acordo com o delegado a motivação foi passional.
Na época, a polícia havia informado que Wagner e Fabiano [que estava sendo procurado] teriam ido à casa da vítima, sabendo que ele havia sacado dinheiro no banco e guardava certo valor em casa. A dupla o atraiu até o local do crime com a falsa promessa de fazer um programa. Após o crime, os criminosos fugiram. Wagner estava morando em Nossa Senhora do Socorro e foi preso em junho daquele mesmo ano em uma oficina mecânica no município de Areia Branca, mas fugiu da delegacia de Itabaiana um mês depois.
Fabiano Resende foi preso na cidade de Praia Grande, em São Paulo, após um mandado de prisão. Ele tem passagem pela polícia por roubo e furto, além disso, contra ele existe ainda outro mandado de prisão da Justiça de Lagarto por ter participado de um arrastão na cidade.
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