Na manhã desta sexta-feira (29), equipes da Divisão de Narcóticos da Delegacia Regional de Lagarto, com o apoio da Polícia Penal, realizaram uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em celas do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, na Região Metropolitana de Aracaju (SE).

SSP/ reprodução

Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), a ação policial marca a conclusão de uma série de operações que foram realizadas no decorrer desta semana pela unidade policial, as quais resultaram na apreensão de celulares e materiais que poderiam ser utilizados em tentativas de fuga da unidade prisional.

“Durante a investigação foi possível perceber que indivíduos de Lagarto faziam parte de núcleos de associações criminosas voltadas para o tráfico”, detalhou o delegado Weliton Junior.

Além do material apreendido, a Divisão de Narcóticos também apreendeu, no decorrer da semana nas residências dos investigados, quantidades de cocaína e de maconha prontas para comercialização, além de tabletes de maconha e de pasta base de cocaína; utensílios usados para a embalagem da droga, balança de precisão e dinheiro.

As operações contaram com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), Departamento do Sistema Prisional (Desipe), Divisão de Inteligência Penitenciária e Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope).

Os envolvidos respondem criminalmente pelas práticas de tráfico de drogas, latrocínio, roubo, porte ilegal de arma de fogo e ameaça. A investigação também descobriu a participação de um empresário que alugava seu espaço e promovia festas no local; o homem atualmente já responde por ameaça no contexto de violência doméstica.

“Nas duas situações havia o grande consumo de drogas, em especial, cocaína. O espaço e as festas eram utilizados pelos traficantes. Representamos pela busca e prisão preventiva dele por entendermos que ele é associado a um dos grupos criminosos voltados ao tráfico de drogas. Diante da gravidade dos fatos, a coordenação do Desipe decidiu por transferir os presos para uma área onde há bloqueio do sinal telefônico", disse o delegado Weliton Junior.