Vacinação de crianças com menos de um ano tem cobertura inferior a 80% | F5 News - Sergipe Atualizado

Sergipe
Vacinação de crianças com menos de um ano tem cobertura inferior a 80%
Fiocruz alerta que baixa adesão a vacinas deixa população infantil exposta a riscos
Cotidiano | Por Ana Luísa Andrade 23/11/2022 14h00


Recentemente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu um alerta em relação ao retorno de casos graves de difteria, tétano e coqueluche entre as crianças brasileiras.

Segundo a Fiocruz, isso se deve à negligência em relação à vacinação infantil no país: um estudo realizado pelo Observatório de Saúde na Infância, iniciativa da própria fundação, constatou que, desde 2013, o Brasil não atinge a meta de 95% das crianças menores de um ano vacinadas com a tríplice bacteriana (DTP), que protege contra essas doenças. No ano de 2021, somente 75% desse grupo recebeu o imunizante.

Em Sergipe, o cenário não é diferente. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a vacinação de crianças menores de um ano apresenta menos de 80% de cobertura.

No estado, a vacina utilizada contra difteria, coqueluche e tétano é a pentavalente, que também protege contra a hepatite B e o Haemophilus Influenzae B (Hib). Apenas 73% do grupo foi vacinado com esse imunizante.

Em relação à vacinação contra outras doenças, a realidade é semelhante: apenas 72% das crianças menores de um ano foram vacinadas contra a poliomielite (paralisia infantil); 78% foi imunizada com a vacina pneumo-10; e 75% foi vacinada com a meningocócica C.

No que diz respeito à vacinação de crianças de um ano, 80% desse grupo foi vacinado com a tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; 70% se vacinou contra hepatite A e 68% contra a varicela (catapora).

Segundo especialistas da Fiocruz, a baixa adesão à vacinação infantil deixa a população infantil brasileira exposta a doenças que já tinham deixado de ser uma preocupação e que podem, inclusive, levar ao óbito.

A coordenadora do Observa Infância, Patricia Boccolini, chama atenção para estatísticas do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): entre os anos de 2012 e 2021, a coqueluche tirou a vida de 28 crianças entre seis meses e três anos no país. No mesmo período, outras três foram vitimadas pelo tétano, e cinco perderam a vida para a difteria.

Com informações da Fiocruz

Edição de texto: Monica Pinto
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