Especialistas recomendam não compartilhar mensagens sobre ameaças a escolas
Segundo SSP/SE e especialistas, o correto é informar as autoridades oficiais Cotidiano | Por F5 News 13/04/2023 11h00 - Atualizado em 13/04/2023 12h07Diante de um contexto de ameaças de violência nos estabelecimentos de ensino de todo o Brasil, as autoridades da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) e os especialsitas em educação recomendam a não divulgação ou compartilhamento de mensagens contendo ameaças a escolas.
De acordo com vídeo publicado pelo diretor do Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), delegado André Baronto, no perfil da SSP em uma rede social nesta quinta-feira (13), o procedimento correto é comunicar a situação à Polícia. Segundo ele, o objetivo da maioria dos autores é causar pânico na população.
"As forças de segurança do estado de Sergipe estão atuando de forma integrada com o objetivo de monitorar todas essas notícias de ameaças que estão ocorrendo, inclusive com a identificação de alguns infratores que foram encaminhados para unidades policiais onde foram instaurados procedimentos que foram encaminhados ao Ministério Público", afirmou o delegado André Baronto.
O recomendável em situações dessa natureza é que a população acione os meios oficiais de comunicação, seja através do 181 ou do 190, ou, no caso de um pai de aluno estar ciente da situação, comunicar à diretoria da escola, para que seja feito um Boletim de Ocorrência. "O importante é que essas informações não sejam repassadas em redes sociais, porque isso causa apenas pânico, que é um dos objetivos desses infratores", frisou o delegado.
Autores identificados
Segundo o diretor do Depatri, todos os autores identificados até o momento são menores de idade. "O procedimento será instaurado na delegacia para que seja responsabildiade pelo ato. Os pais também serão cientificados. O perfil normalmente são de crianças e adolescentes, estudantes, na maioria dos casos, da própria escola ameaçada", afirmou André.
A SSP informou ainda que trabalha de forma integrada com as secretarias municipais de educação e com a Secretaria Estadual da Educação estabelecendo protocolos de ação para esses casos.
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