Gêmeas siamesas permanecem internadas em maternidade de Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Gêmeas siamesas permanecem internadas em maternidade de Aracaju
​Médicos avaliam possibilidade de realização de cirurgia para separação
Cotidiano 03/05/2017 13h42 - Atualizado em 04/05/2017 07h26


Por F5 News

As gêmeas siamesas que nasceram ligadas pelo tórax na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju (SE), continuam internadas e respirando com ajuda de aparelhos. A Secretaria de Saúde de Sergipe, em coletiva nesta quarta-feira (3), falou sobre a saúde dos bebês que nasceram de cesariana na semana passada.

Segundo o secretário adjunto de Saúde, Luis Eduardo, é uma situação que preocupa a secretaria devido à sua raridade. Partos como esse acontecem a cada 80 ou até 100 mil casos no mundo. Em Sergipe, houve um caso há dois anos quando nasceram dois meninos siameses que sobreviveram; em 2011 outro caso foi registrado, mas as gêmeas morreram 19 dias depois.

As crianças estão intubadas e sedadas, com o quadro de saúde considerado estável apesar de grave, já que as meninas compartilham o mesmo coração. A equipe médica da maternidade ainda avalia a possibilidade de uma cirurgia para separá-las.

“Esta avaliação está sendo feita todos os dias pelos médicos”, afirmou o secretário adjunto à imprensa.

A secretaria avalia ainda a possibilidade de disponibilizar um leito no hospital para que a mãe das gêmeas, Gleiciele de Jesus, de 21 anos, possa acompanhar de perto a saúde das filhas, já que a família não tem condições financeiras para ir todos os dias à maternidade. “Ainda hoje vamos tomar todas as providências possíveis para que a mãe esteja na maternidade”, disse Luis Eduardo.

Gleiciele recebeu alta no fim de semana e, segundo ela, por falta de transporte público no local e condição financeira, não consegue visitar as meninas. A jovem mãe, de segunda viagem, chegou a fazer pré-natal e ultrassom morfológico em uma clínica particular, exame que permite visualizar melhor a formação do bebê, mas não pegou o resultado por falta de dinheiro, já que a clínica só liberava o laudo depois que fosse paga a consulta. Ela só soube da situação das gêmeas no sétimo mês de gravidez, quando fez ultrassom pelo SUS. A família mora no loteamento Santa Cecília, em Nossa Senhora do Socorro e pede ajuda para salvar a vida das crianças.

A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro informou à imprensa que enviou equipe até a casa da família hoje pela manhã e será feito levantamento das necessidades da família para que a assistência social do município possa ser prestada, inclusive viabilizando o transporte da mãe até a maternidade. 

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