Hanseníase: Estudo desenvolvido no HU testa antígenos | F5 News - Sergipe Atualizado

Hanseníase: Estudo desenvolvido no HU testa antígenos
Cotidiano 02/08/2015 15h28


A Hanseníase é uma doença infecciosa causada por uma microbactéria conhecida como Mycobacterium leprae. Acredita-se que, de todas as pessoas infectadas, apenas 1% adquire a doença. Com o objetivo de identificar vacinas ou imunoterapias para os infectados, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) vem realizando estudos sobre a Hanseníase. O grupo é dirigido pela coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFS e doutora em imunologia, Amélia Maria Ribeiro de Jesus.

A pesquisa começou há oito anos observando, principalmente, a resposta imunológica da pessoa contra o bacilo e a melhor maneira de combater a doença. De acordo com a professora Amélia Maria Ribeiro, a doença é transmitida por vias aéreas, e a transmissão só ocorre se houver uma exposição muito longa e duradoura, ou através de um contato muito íntimo.

Hanseníase em Sergipe

Sergipe tem 1,2 casos de hanseníase por dez mil habitantes, ficando abaixo da média do Brasil, que é de 1,8  casos por 10 mil pessoas. Em alguns municípios do nosso Estado, há mais casos, chegando a até quatro por 10 mil habitantes.

Com objetivo de combater a doença, o grupo de pesquisadores possui uma parceria com um grupo fora do país que produz antígenos que são testados aqui em Sergipe. Além disso, o Hospital Universitário possui um ambulatório que atende os pacientes de hanseníase gratuitamente nos dias de terça e quinta-feira. 

Sintomas

“A doença se manifesta através de lesões na pele, e também, através da chegada do bacilo aos nervos de uma maneira silenciosa. Outro sintoma também é a grande quantidade de bacilo na mucosa, por isso a doença é transmitida por vias aéreas. O bacilo prolifera lentamente demorando até duas semanas para se desenvolver”, explica a pesquisadora.

Quando a pessoa é diagnosticada com hanseníase, há duas complicações muito importantes, conforme relata a pesquisadora. “A primeira é o quadro de reação contra o bacilo que pode causar febre, nódulos na pele, inflamação dos nervos, e a segunda complicação é lesão nos membros e nervos, com lesões, perda da força e controle dos membros podendo chegar a uma amputação, como ocorria muito no passado”.

Tratamento

A melhor maneira de prevenir é detectando o mais cedo possível o caso, através de um exame que deve ser feito por todos os familiares.  Segundo a professora Amélia, quando o caso é detectado precocemente, é possível realizar o tratamento da doença, que já não é mais transmitida. Após o início do tratamento, o bacilo perde forças com cerca de uma semana a 15 dias, com isso a possibilidade de infectar outras pessoas diminui.

O paciente tratado rapidamente pode estar curado em um prazo de seis meses a um ano, de acordo com a coordenadora da pesquisa, dependendo da intensidade da doença, através de medicamentos e imunoterapias.

 

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