Hemocentro faz coleta de plaquetas por Aférese para ampliar atendimento
Cotidiano 23/04/2016 10h40A preparação para atendimento das demandas transfusionais na rede hospitalar é iniciada com a verificação dos hemocomponentes. Um deles são as plaquetas, responsáveis pelo controle de sangramentos. Na quarta-feira, 20, véspera de feriado, o Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) deu início à convocação de voluntários para realização de doação de plaquetas por Aférese.
O procedimento é muito parecido com a doação de sangue total, a diferença está no auxílio de um equipamento especial. O doador é conectado à máquina de Aférese através de punção venosa em um dos braços. Por centrifugação, a máquina separa o sangue do doador e retira somente as plaquetas, devolvendo as outras células ao organismo da pessoa. O sangue coletado vai para um Kit, material descartável e estéril.
De acordo com informações da gerente de Coleta da unidade, Florita Aquino, através dessa modalidade de doação é possível coletar até 600 ml, somente de plaquetas. “O sangue é devolvido para o organismo. Com essa quantidade é possível atender uma média de até cinco pacientes, dependendo do quantitativo solicitado pelo médico que prescreveu a plaqueta”, explicou.
Ainda segundo ela, todo o processo dura em média 90 minutos. "É totalmente seguro. Em até 48 horas o organismo repõe as plaquetas doadas, ou seja, em apenas dois dias já é possível fazer uma nova doação de plaquetas”, ressaltou a enfermeira.
O jornalista Gustavo Costa (foto) foi o doador captado pelo Serviço Social para realizar o procedimento na quarta-feira. "Eu não conhecia a metodologia, mas por se tratar de uma boa causa, decidi colaborar", contou. Inicialmente, Gustavo realizou um hemograma para verificar a quantidade de plaquetas presente na corrente sanguínea. Para esse tipo de doação o indicado é que o doador possua acima de 210 mil unidades de plaquetas.
O método beneficia muitos pacientes, especialmente aqueles em tratamento para leucemias e outros tipos de câncer, os submetidos a transplante de medula óssea, cirurgias cardíacas e as vítimas de trauma, além de portadores de coagulopatias (distúrbios de coagulação – hemofílicos), entre outros.
Solidariedade
Também nessa quarta-feira, integrantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Sergipe (Sintrase) compareceram ao Hemose, com a intenção de doar e ajudar a paciente Rosilene de Jesus Santos, 9 anos, assistida pelo Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GAAC).
Atila Hugo Carvalho Santos, 36 anos, relatou que ficou comovido com a situação da criança e, por isso, decidiu fazer a primeira doação de
“Todos ficamos comovidos com o pedido para a garotinha que precisa fazer transfusão. Como doadora não pensei muito. Decidi vim ajudar”, completou Fernanda Sanane Santos Cruz, 32 anos (foto ao lado).
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação/Hemose
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