Por Will Rodrigues

O Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) prendeu, durante a tarde da última quarta-feira (24), Pablo Giocondo dos Sanjos, 38 anos, acusado de comercializar drogas sintéticas em festas eletrônicas de Aracaju. O delegado André Baronto detalhou a operação nesta sexta-feira (26). Com o suspeito foram apreendidos mais de 200 comprimidos de Ecstasy, LSD e também maconha no apartamento onde ele residia com a mãe e a companheira, localizado no bairro Treze de Julho, zona Sul da Capital.

De acordo com o delegado, as investigações foram iniciadas há um mês e após a prisão, Pablo confessou que havia comprado a droga para venda. “Ainda não podemos precisar, mas tudo indica que há um bom tempo ele já vinha atuando aqui em Aracaju. Recebia a droga em embalagens encaminhadas via Correios, levava os entorpecentes até as festas, vendida na casa dele ou então entregava na residência das pessoas que encomendavam”, relata Baronto.

Durante as buscas, também foram encontrados anabolizantes, dinheiro e um caderno com anotações de fórmulas para fabricação de entorpecentes. A Polícia preferiu não dar detalhes sobre a origem das drogas. “As investigações vão continuar para que nós possamos confirmar a origem e assim identificar outros possíveis traficantes”, afirma André Baronto(foto ao lado).

Essa foi a segunda apreensão de drogas sintéticas realiza em Sergipe este ano. Segundo o delegado, chama atenção o crescimento da comercialização desse tipo de entorpecente no estado. “É uma droga dificilmente encontrada em Aracaju, mas  nos últimos meses tem sido bastante difundida principalmente entre jovens da classe média e alta”, revela André.

Pablo Giocondo (foto ao lado) foi preso há quatro anos atrás pelo crime de tráfico de drogas. Ele chegou a ser condenado mas recorreu da decisão e o Tribunal reformou a sentença de tráfico para uso, assim, quando o processo retornou ao 1º Grau, o crime já havia prescrevido, por isso ele estava em liberdade. A Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (DIPOL) participou da operação e deve continuar investigando. Um novo inquérito polícial deve ficar pronto em até 30 dias e o acusado será colocado à disposição da Justiça.

Fotos: Will Rodrigues/F5 News