Hospital da Criança alerta para aumento de acidentes por mordedura de animais | F5 News - Sergipe Atualizado

Aracaju
Hospital da Criança alerta para aumento de acidentes por mordedura de animais
Quase a metade dos atendimentos por esse motivo ocorreu durante as férias escolares
Cotidiano | Por F5 News 31/01/2023 18h11


Um levantamento realizado no Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza, equipamento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em Aracaju, revelou que 45% das ocorrências de acidentes por mordedura de animais atendidas na unidade aconteceu no período de férias escolares.

Conforme os dados levantados, de dezembro de 2021 a dezembro de 2022, foram feitos 73 atendimentos a crianças que sofreram acidentes com animais potencialmente transmissores da raiva humana, sendo os mais comuns cães e gatos domésticos.

A pesquisa verificou ainda que quase a metade desses atendimentos - 45% - ocorreu durante os dois períodos de férias escolares durante o ano. De dezembro de 2021 a janeiro de 2022,  foram 17 acidentes por mordedura de animais, o equivalente a cerca de 23% dos casos, e de julho a agosto de 2022 foram registradas 16 ocorrências, 22%.

O principal risco nesse tipo de ocorrência é a raiva humana, uma doença infecciosa viral aguda, progressiva e com letalidade de aproximadamente 100%, conforme alerta a enfermeira Luana Nunes dos Santos, gerente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) do Hospital da Criança,

“Além da raiva humana, que a gente tenta prevenir de imediato, existem riscos menores também, a exemplo de uma infecção da ferida. Então, a depender da lesão, de como ficou o local da mordida e de como foi tratado, existe uma probabilidade que tenha infecções secundárias por bactérias”, explica.

O que fazer?

A especialista orienta que, no caso de ferimentos leves, o primeiro cuidado consiste em lavar bem o local com água e sabão. “Essa orientação vale para ferimentos leves a moderados, que são aqueles que não têm sangramento extenso, nem fratura óssea. Depois de lavar bem o ferimento, o ideal é procurar um posto de saúde para receber as orientações quanto à necessidade de tomar vacina ou soro antirrábicos. Caso seja um acidente mais grave, a vítima deve procurar o hospital”, diz Luana dos Santos.

A enfermeira registra que cães e gatos só transmitem raiva se eles próprios estiverem infectados. Sendo assim, a necessidade de vacina varia conforme cada caso. “Se o animal for observável, por exemplo, caso a pessoa tenha um cão ou um gato que cria em sua casa, deverá observar o animal por 10 dias. Se ele permanecer saudável, não será necessário tomar vacina nem soro. No entanto, se o animal for desconhecido, se for animal de rua ou se ele ficar doente, aí, sim, é que entra com esquema da vacina apenas ou vacina e soro antirrábico”, esclarece.

Porém, de acordo com Luana, outros animais exigem ainda maior atenção quanto à possibilidade de transmissão de raiva. “Em casos de ataque de boi, vaca, cavalo, carneiro, ovelha, porco, morcego, sagui, macaco e raposa, a vítima deve procurar, imediatamente, uma unidade de saúde para tomar vacina e soro”, recomenda.

Com informações da Agência Sergipe 

Mais Notícias de Cotidiano
 Jürgen Mayrhofer/Ascom SSPS/Ilustrativa
16/05/2024  18h35 Correios suspendem recebimento de roupas doadas ao Rio Grande do Sul
Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
16/05/2024  18h10 Prazo para convocação da lista de espera do Fies termina nesta sexta-feira (17)
UFS
16/05/2024  18h10 Deputada critica falta de consulta pública na eleição para reitor da UFS
PMSE/Reprodução
16/05/2024  17h35 Polícia apreende drogas e troca tiros com suspeitos em Aracaju
SES
16/05/2024  16h37 Hemose realiza coleta externa no município de Capela nesta sexta-feira (17)

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado