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IML confirma identidade de corpo encontrado em geladeira de apartamento
Comprovando a suspeita, foi confirmado que o corpo se trata do Celso Adão Portella
Cotidiano | Por F5 News 28/09/2023 09h04 - Atualizado em 28/09/2023 10h48


Nesta quinta-feira (28), a Secretaria de Segurança Pública, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e dos Institutos Médico Legal e de Criminalística, divulgou novas informações sobre o caso que envolve a localização de um corpo no interior de uma mala, dentro de uma geladeira, num apartamento em Aracaju. 

Após o inquérito policial para chegar à identidade da vítima, a pasta confirmou que o corpo em questão pertence ao jornalista, radialista e advogado gaúcho Celso Adão Portella - comprovando as suspeitas iniciais. 

O corpo do jornalista foi encontrado em avançado estado de decomposição por oficiais de Justiça durante uma ação de despejo, no dia 20 de setembro. Na ocasião, uma técnica de enfermagem foi presa, suspeita de ocultar o cadáver.

As investigações ainda apontaram que não houve desmembramento ou esquartejamento. Portanto, a suspeita é que ela tenha utilizado método químico para a conservação ao longo desse tempo.

Em depoimento prestado à Polícia Civil, a técnica de enfermagem negou ter envolvimento com a morte de Celso e que teria guardado o corpo por medo. Aos policiais, ela ainda afirmou que os dois tinham um relacionamento amoroso. 

A identificação do corpo 

Antes mesmo da confirmação oficial, já circulavam notícias confirmando que o corpo em questão era de  Celso Portella. Contudo, a SSP aguardava uma confirmação oficial para divulgar o nome da vítima, conforme explicou o médico legista e diretor do Instituto Médico Legal (IML), Victor Barros.

“O grande desafio é sobre a identificação oficial, apesar de que a imprensa e as pessoas já tinham a informação de que se tratava de Celso Portela, mas a polícia trabalha com metodologia científica, então para afirmar algo temos que ter uma certeza através de um método científico” disse o diretor.

Para chegar a tal conclusão, as equipes fizeram o trabalho de análise do corpo. “Primeiramente tivemos que preparar o corpo para análise, não é uma resposta fácil ou rápida. Porém, através das análises e dos que nos foi encaminhado, do corpo, da mala, juntamente com informações obtidas, de documentação médica, que prontamente foi nos disponibilizado”, completou Victor. 

Sobre Celso

O gaúcho, que teria 80 anos se fosse vivo, é natural de Ijuí, no Norte do Rio Grande do Sul, mas construiu a vida em Porto Alegre, tendo se formado em direito e jornalismo. Posteriormente, ele se mudou para Sergipe para trabalhar em instituições de ensino superior privado em Estância e em Itabaiana. Ele tinha 11 irmãos e era pai de quatro filhos, que segundo investigações da Polícia Civil não eram próximos da vítima. 

Celso recebeu aposentadoria até 2019

Segundo Tarcisio Tenório, o delegado que está a frente do caso, há registros que Celso Portella recebeu o benefício de aposentadoria até 2019. Agora a Polícia Civil está tentando coletar informações com as instituições financeiras para averiguar se houve saque. A advogada da suspeita negou que ela teria recebido o benefício após a sua morte. 

Imprensa do Rio Grande do Sul lamentou a morte 

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), em nota, lamentou com "profundo pesar” o falecimento de Celso.

Na semana do dia do radialista, uma notícia choca a imprensa gaúcha e brasileira, com a identificação do corpo do jornalista e radialista, Celso Adão Portella. O seu corpo foi localizado na quarta-feira (20), em um apartamento localizado no Bairro Suíssa, em Aracaju, no Sergipe. A descoberta foi feita por um oficial de justiça, e por um homem contratado para fazer a retirada dos móveis do local, durante o cumprimento de uma ordem de despejo.

A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), lamenta com profundo pesar esse fato, que toma características macabras, uma vez que Portella estaria morto desde 2016. A direção e Conselho Deliberativo da ARI se solidarizam com os familiares de Portella, ao mesmo tempo que pede celeridade na investigação, e a pronta responsabilização dos responsáveis pelos crimes.

Relembre o caso

No dia 20 de setembro foi encontrado um corpo dentro de uma mala, no interior de uma geladeira em um dos apartamentos de um edifício situado na rua Leonel Curvelo, no bairro Suissa, em Aracaju (SE). O cadáver já estava em estado de decomposição e não foi possível identificar o gênero, disse na ocasião a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Sergipe.

A técnica de enfermagem, de 37 anos, foi detida e teve a prisão preventiva decretada. Por conta da necessidade de estabilização, a mulher foi encaminhada ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Sergipe, onde está à disposição da justiça.


 

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