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Justiça Federal suspende audiências do caso Genivaldo Santos
Julgamento deve ser retomado nesta sexta-feira (25), quando serão ouvidos os réus
Cotidiano | Por F5 News 24/11/2022 09h09


Nesta quinta-feira (24), a Justiça Federal suspendeu temporariamente as audiências relativas ao caso Genivaldo dos Santos. Os trabalhos devem ser retomados na sexta (25), quando devem ser ouvidos os réus do processo criminal, os policiais rodoviários federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. 

Desde o primeiro dia de audiência, na última terça-feira (22), estão sendo ouvidas testemunhas de acusação e defesa.

Genivaldo dos Santos foi morto no dia 25 de maio deste ano durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal na BR 101, em Umbaúba, município do sul de Sergipe.

Os três agentes acusados de envolvimento no caso foram presos preventivamente no Presídio Militar do estado de Sergipe (Presmil) em 14 de outubro.

Alegando que os réus não ameaçariam o andamento do processo e que, como as investigações sobre o caso já haviam sido concluídas pela Polícia Federal, a prisão preventiva não seria necessária, a defesa solicitou o habeas corpus, o que foi negado pela Justiça Federal no dia 25 do mesmo mês.

Relembre o caso
Genivaldo de Jesus foi morto após ser abordado pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por pilotar uma moto sem capacete. Ele foi imobilizado e preso no porta-malas de uma viatura durante ação truculenta dos policiais. Nas imagens registradas e divulgadas por testemunhas, é possível observar que, após prender Genivaldo na viatura, os agentes jogam um dispositivo que emite fumaça dentro do porta-malas e continuam pressionando a porta, impedindo a saída da vítima.

A PRF confirmou o uso de gás lacrimogêneo durante a ação. De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

A vítima não apresentava nenhum tipo de perigo aos policiais, não estava armada, não tinha passagem pelo sistema prisional e fazia tratamento para esquizofrenia.

Com informações da Justiça Federal de Sergipe

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