Mais de 70 mulheres sobem ao palco do Tobias Barreto em evento inédito | F5 News - Sergipe Atualizado

“Arretadas”
Mais de 70 mulheres sobem ao palco do Tobias Barreto em evento inédito
O evento da Funcap homenageia artistas nos campos da música e das artes cênicas
Cotidiano | Por Ana Luísa Andrade e Victoria Costa 08/03/2023 16h23 - Atualizado em 08/03/2023 21h03


Na noite desta quarta-feira (8), a partir das 19h30, mais de 70 artistas mulheres vão subir ao palco do Teatro Tobias Barreto, em Aracaju, no evento “Arretadas".

A programação cultural é promovida pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap). A fundação descreve o evento como:” um show inédito, mostrando todo o seu talento e expressividade em diversas formas de expressão”.

Em publicação na rede social, a presidente da Funcap, Antônia Amorosa, destacou a importância da representatividade feminina na cultura, mesmo acreditando que há espaço para mais mulheres no setor em Sergipe.

“A Funcap não deixará que passem em branco a cor e o sentido da força da mulher através do canto, da poesia, do movimento e da expressão. No palco, deveria ser 700 delas, 7.000 delas porque elas são muitas. Mas, neste primeiro passo de ação de política pública, estarão 70 delas, representando várias gerações em um espetáculo de 100 minutos de muita emoção”, descreveu na rede social. 

Soayan Jazz, cantora e musicista, é uma das participantes do musical que destaca a força feminina, ela aceitou o convite porque enxergou no evento mais uma possibilidade de dar destaque às artistas femininas. “Acredito que todo e qualquer evento produzido e/ou protagonizado por mulheres promove a visibilidade do nosso trabalho que é feito diariamente durante todo o ano. Quando tantas mulheres estão juntas, aí é  um degrau a mais. Demonstramos nossa força”, disse Soayan em entrevista ao F5 News.

A desigualdade de gênero atinge todas as áreas, mas em algumas profissões as disparidades são mais acentuadas. “No meio cultural ela é  ainda mais flagrante. Os homens ainda dominam, as orquestras, a música instrumental, a docência. Mas, sobretudo são em sua maioria os gestores, em muitos dos casos políticas culturais são elaboradas sem levar em conta a equidade de gênero. Homens, sobretudo homens cis, hétero e brancos, ocupam  são  privilegiados em todos os setores”, avalia. 

“É um momento de luta e reflexão,  mas também uma alegria em poder estar ao lado de mulheres tão  talentosas cantando para e sobre mulheres. Acredito que soltaremos um grito coletivo há muito preso na garganta”, finalizou a cantora. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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