Marília Mendonça: laudo traz recomendações para evitar acidentes aéreos
Documento determina que Aneel estabeleça requisitos de sinalização de redes Cotidiano | Por Metrópoles 17/05/2023 08h00O relatório final das investigações do acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas, em novembro de 2021, em Minas Gerais, traz uma série de recomendações de segurança, válidas para todo o país, com intenção de prevenir futuras ocorrências aeronáuticas.
O documento divulgado na noite dessa segunda-feira (15/5) determina que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em coordenação com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), estabeleça requisitos de sinalização de redes de transmissão e de distribuição nos arredores de aeródromos, em destaque aqueles situados em regiões com relevo acidentado.
Em novembro de 2021, Vitória Medeiros, filha de Geraldo Martins de Medeiros Júnior, 56 anos, piloto que conduzia o avião com a cantora, disse que processaria a Cemig, responsável pela torre de distribuição que teve o cabo atingido pela aeronave, no município de Caratinga.
De acordo com o relatório, o cabo se apresentava camuflado em meio à vegetação do local. A falta de sinalização, portanto, foi um fator preponderante para o acidente.
Veja o que diz o relatório final do acidente que matou Marília Mendonça
Ao Decea, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) – órgão responsável pela elaboração do laudo – recomendou também que sejam realizadas gestões junto à Cemig no intuito de sinalizar, em caráter excepcional, a linha de transmissão no trecho correspondente ao prolongamento da pista 02 do Aeródromo de Caratinga, local onde ocorreu o acidente em Caratinga.
As informações da ocorrência aeronáutica do Cenipa detalham que as investigações “não buscam o estabelecimento de culpa ou de responsabilidade, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente”.
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