Médica detalha causas, sintomas, prevenção e tratamento do câncer de pele | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Médica detalha causas, sintomas, prevenção e tratamento do câncer de pele
Em alusão ao dia de combate ao câncer, o F5 News conversou com a médica oncologista
Cotidiano | Por F5 News 04/02/2024 14h00 - Atualizado em 05/02/2024 15h29


Em alusão ao dia mundial de combate ao câncer, que é comemorado anualmente em 8 de abril, e compreender mais sobre as causas, sintomas, prevenção e tratamento dessas condições, o F5 News conversou com a médica oncologista, Gisélia Tavares sobre o câncer de pele

A médica explicou que o câncer de pele não melanoma, que ocorre quando as células produtoras dos pigmentos que dão cor à pele tornam-se cancerígenas, é causado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. 

A exposição prolongada e repetida aos raios ultravioletas do sol, especialmente na infância e adolescência, é a causa mais frequente. Esse dano solar é persistente e cumulativo durante toda a vida.

A incidência do carcinoma basocelular é mais comum em pessoas de meia-idade e idosos, afetando áreas frequentemente expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. O carcinoma espinocelular, mais prevalente em homens, pode manifestar-se em diversas partes do corpo, associado não apenas à exposição solar, mas também a feridas crônicas, cicatrizes, uso de imunossupressores e exposição a agentes químicos, acrescentou Gisélia.

O melanoma, menos frequente, mas com pior prognóstico, tem origem nos melanócitos, células produtoras de melanina. Pode se manifestar como uma pinta ou sinal na pele, mudando de cor, formato ou tamanho. Observar a própria pele é essencial para detectar lesões suspeitas, alertou a especialista.

Ao ser questionada sobre qual a prevenção que deve ser adotada para evitar um tumor desse tipo, a médica explica. "Evitar a exposição solar nos horários de pico, entre 10h e 16h, é crucial. Além disso, o uso diário de protetor solar, proteção labial, roupas, bonés, chapéus e óculos escuros com proteção UV são medidas preventivas importantes. Mesmo antes e depois desses horários, é recomendado proteger a pele com sombra natural, roupas adequadas e outros acessórios", enfatizou a médica.

Gisélia ainda chama atenção para feridas ou lesões de pele que não cicatrizam também é essencial. A utilização de câmaras de bronzeamento artificial deve ser evitada, pois também aumenta o risco de câncer de pele.

Quanto à hereditariedade, Gisélia destacou que desempenha um papel no melanoma, instigando familiares de pacientes diagnosticados a realizar exames preventivos, especialmente se houver casos em parentes de primeiro grau. Testes genéticos podem identificar mutações associadas ao melanoma avançado, orientando o tratamento.

A médica ainda compartilhou as formas de evitar o câncer de pele. "Hábitos saudáveis são fundamentais. Além da proteção solar, praticar atividade física, evitar obesidade, não fumar, moderar o consumo de álcool e ter uma dieta equilibrada com fibras, frutas e verduras contribuem para a prevenção do câncer", acrescentou Gisélia.

Em relação ao câncer de pele não melanoma, que representa cerca de 30% de todos os tumores malignos no Brasil, a oncologista sublinhou a importância do diagnóstico precoce. Tratado adequadamente, apresenta altas taxas de cura. No entanto, a negligência pode resultar em mutilações significativas.

Edição de texto: Gabriel Ribeiro
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