Meta do novo presidente da Adepol é garantir valorização dos delegados
Paulo Márcio foi empossado nesta quarta-feira Cotidiano 04/02/2015 14h00Por Fernanda Araujo
A Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Adepol) tem novo presidente. O delegado de Polícia Civil Paulo Márcio Ramos Cruz foi empossado nesta quarta-feira (04) na Academia de Polícia Civil, zona sul de Aracaju. Paulo Márcio é delegado desde 2001, colunista e foi há alguns anos presidente da associação. A eleição foi acirrada, o delegado conseguiu vencer por 58 votos a 52. Paulo Márcio também foi eleito no final do ano passado para ocupar o cargo de segundo vice-presidente jurídico na Adepol Brasil.
O secretário de Segurança Pública, Mendonça Prado (foto ao lado), esteve presente na cerimônia e acredita que o novo presidente dará seguimento ao trabalho antes desenvolvido pelo delegado Kássio Viana, conduzindo as ações. “Com a presença dele a categoria esta
rá muito bem representada, trata-se de um homem valoroso, decente, correto, exemplar. Eu pessoalmente já tinha um extraordinário relacionamento com a Adepol quando exercia o cargo de deputado federal, espero trazer bons fluidos para esse ambiente”, afirmou.Buscar a valorização profissional e o desenvolvimento de política de segurança pública, que tem a finalidade de reduzir o índice de criminalidade e criar sensação de segurança, é o objetivo, segundo Paulo Márcio. Com as reivindicações decorrentes de negociações do ano passado, a exemplo da aprovação da lei de criação do subsídio, a promoção automática e de mais seis vagas para o delegado de polícia, o novo presidente terá a missão de colocá-las em prática, já que, em razão das dificuldades financeiras do Estado, ainda não foram implementadas.
“Esse é um pleito que já levaremos ao secretário e, além disso, uma reestruturação das unidades policiais, contratação de agentes escrivães, sobretudo para o interior do estado. Outra cobrança que faremos é a mudança do IML para outro espaço por se tratar de um local inadequado e de instalações insuficientes. Temos certeza que iremos conseguir algumas mudanças importantes. Faremos o papel como sempre fizemos, de cobrar ao secretário do Estado, ao governador. Mas queremos também atuar de forma propositiva
, fazendo junto com a secretaria o diagnóstico da realidade do estado e fazendo sugestões. A desmotivação da categoria é uma realidade, esse é um desafio não só para a nova diretoria da Adepol, mas, sobretudo, para o novo delegado geral e para o novo secretário de Segurança Pública. Com servidores desmotivados os resultados não vem”, afirmou Paulo Márcio.“Temos um único objetivo que é o bem-estar dos delegados e familiares, dar condições de trabalho, cobrar do governo ferramentas de trabalho para a atividade. A Adepol é uma grande parceira da delegacia geral, temos trabalhado bastante. A nossa deficiência maior hoje é pessoal, mas o concurso está em andamento, eu acredito que máximo em junho e agosto estaremos com um determinado número de servidores nomeados para melhorar ainda mais as condições de trabalho”, disse o delegado geral de Polícia Civil, Éverton Santos.
“A associação não é só feita pela pessoa do presidente, é de suma importância que todos os diretores façam a sua parte, ajudando no interesse dos delegados e delegadas de polícia de cada estado, e consequentemente, do Brasil. Faço questão de frisar a referência que tanto Paulo Márcio, quanto Kássio Viana representam os delegados de polícia de Sergipe na nossa diretoria da Adepol Brasil”, disse em discurso Carlos Eduardo Benito Jorge, presidente da Adepol Brasil.
Fotos: Fernanda Araujo
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