Microcefalia: MPE pede ajuda do Exército para combater Aedes Aegypti
Cotidiano 04/12/2015 15h51Da Redação
Promotores da Saúde do Ministério Público Estadual (MPE) se reuniram com representantes do Exército nesta sexta-feira (4) para começar a discutir o apoio das Forças Armadas no combate ao Aedes Aegypti, transmissor do Zika Vírus, que tem provocado o aumento de casos de microcefalia em recém-nascidos. Esta semana o governo de Sergipe decretou situação de emergência em saúde pública por conta da doença. Em todo o estado já são mais de 70 bebês com a malformação cefálica.
Esta semana os estados de Pernambuco e Ceará também já pediram auxilio ao Exército. No sábado (28), o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia. Exames feitos em um bebê nascido no Ceará com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos. Na última segunda-feira (30) foi registrada a primeira morte de um recém-nascido com a suspeita da microcefalia em Sergipe.
Com o decreto de emergência, que tem duração de 180 dias, o Estado tem mais liberdade para acessar crédito para aquisição de medicamentos, equipamentos e até contratos temporários sem precisar passar por licitação.
Um novo protocolo de atendimento, diagnóstico, vigilância e acompanhamento dos recém-nascidos com microcefalia também foi definido. A Secretaria da Saúde criou a Brigada Estadual e já está com 17 carros fumacê à disposição para aplicação de UBV nos municípios em estado de alerta e com alto risco de infestação pelo mosquito.
Já o Laboratório Central (Lacen) fará busca ativa, realizando coletas tempestivas em municípios suspeitos de infestação, a fim de comprovar a presença das principais arboviroses e com isso aumentar a notificação e possibilitar um melhor planejamento. O Lacen também vai fazer os testes de detecção do vírus Zika para acelerar o diagnóstico. Para tanto, uma equipe sergipana já está sendo treinada no Instituto Evandro Chagas, no Pará.
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