Militar acusado de motim contra o comando da PM vai a julgamento
Vieira diz que conseguiu aumento para superiores que lhe julgam Cotidiano 05/10/2011 15h02Por Márcio Rocha
Na manhã desta quarta-feira (5), durante quase cinco horas, o sargento da Polícia Militar de Sergipe e um dos líderes do movimento das Associações Unidas em prol dos policiais militares de Sergipe, Jorge Vieira da Cruz, foi ouvido pelos membros do Conselho Disciplinar da PM.
Segundo Vieira as perguntas foram focadas no porquê da realização do movimento. Os membros do conselho também questionaram as ações de sua liderança e seus liderados. Contestaram as assembleias realizadas pela categoria, no quesito de assinaturas de presença dos militares, que depois negavam ter se envolvido com a questão.
A acusação contra Vieira formulada pelo conselho da corporação é de crime de motim contra o comando. As ações e manifestações do movimento, no entendimento do comando, foram irregulares e realizados por entidades que não são representativas de classe.
Para Vieira, contudo, os membros do conselho são quem não têm legitimidade para julgá-lo, haja vista ter problemas pessoais com um deles. “Puseram no conselho, um oficial que tem problema pessoal comigo e ele diz que não. Sei que essa é uma das formas de tentar me prejudicar. Acredito na Justiça e se perder, recorrerei à justiça comum para me manter nos quadros da minha corporação”, disse Vieira.
Vieira observou que o movimento conquistou vários benefícios para a categoria e continuava em ação para obter a organização da carga horária de trabalho e a implantação da Lei de Organização Básica da PM. Entre os beneficiados, principalmente com o aumento salarial concedido pelo Governo de Sergipe, estão os coronéis, que, segundo Vieira, hoje estão lhe julgando.
“Não consigo entender o porquê de alguns oficiais quererem me prejudicar, se eles também foram beneficiados pelas vitórias do movimento. Acredito que o conselho tem pessoas idôneas também, como os capitães”.
Vieira afirmou que independente do resultado, a luta não irá parar. As reivindicações em favor da família militar serão continuadas. “A luta não vai parar. Continuaremos buscando as melhorias para os militares, pois a categoria sofre muito ainda. E vamos sempre nos dedicar a conseguir as correções para os militares de Sergipe”, finalizou.
Insatisfação é com o valor pelo serviço de avaliação psicológica para CNH
Ação irá contar com a participação de 8 instituições
Ministério da Saúde quer ampliar cobertura vacinal no país
A pressão alta atinge 35% da população brasileira
Plantio irregular do entorpecente foi encontrado; sementes eram comercializadas ilegalmente