Ministério da Saúde confirma 155 casos de microcefalia em Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Ministério da Saúde confirma 155 casos de microcefalia em Sergipe
Cotidiano 13/01/2016 09h30


Da Redação

Continua crescendo o número de bebês com suspeita de microcefalia relacionada ao vírus Zika em Sergipe. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, até essa terça-feira (13) foram confirmados 155 casos. As notificações da malformação estão distribuídas em 41 municípios sergipanos. A pasta também investiga se a morte de cinco recém-nascidos com a doença tem relação com o Zika. Atualmente, o estado é o sexto do país com o maior número de notificações da microcefalia.

Em dezembro o Governo Federal informou que o Laboratório Central de Sergipe (Lacen) passaria a receber kits para realizar o diagnóstico de Zika. Entretanto, o material ainda não foi liberado e os testes continuam sendo feitos no Instituto Evandro Chagas, no estado do Pará. A previsão da Secretaria da Saúde (SES), divulgada nessa terça, é de que até o final deste mês os insumos sejam encaminhados ao estado.

Segundo informações do Lacen, há demanda de 20 testes por semana e, com a realização dos exames aqui em Sergipe, o tempo resposta será reduzido para até duas semanas. A SES ainda não notificou casos confirmados de Zika em Sergipe, apesar da existência de muitas suspeitas.

Em todo o Brasil já são 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika distribuídos em 724 municípios de 21 unidades da federação. O estado de Pernambuco, primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país.

Transmitido pelo Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O que se sabia sobre a doença, até o segundo semestre de 2015, era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito.

Porém, no dia 28 de novembro, o ministério confirmou que, quando gestantes são infectadas por esse vírus, podem gerar crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro, que pode ser associada a danos mentais, visuais e auditivos.

A microcefalia não é uma malformação nova, é sintoma de algum problema no organismo da gestante e do bebê, e pode ter diversas origens, como infecção por toxoplasmose, pelo citomegalovírus e agora ficou confirmado que também pelo vírus Zika. O uso de álcool e drogas durante a gravidez também pode levar a essa condição.

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