No MPF, médicos de Aracaju pedem mediação para fim da greve | F5 News - Sergipe Atualizado

No MPF, médicos de Aracaju pedem mediação para fim da greve
Cotidiano 04/04/2017 10h55 - Atualizado em 04/04/2017 11h54


Por Fernanda Araujo

A greve dos médicos da rede municipal de Aracaju (SE) foi o assunto de uma reunião realizada, nesta terça-feira (4), pela categoria e o procurador da República, Ramiro Rochenback. A paralisação já dura 75 dias e, segundo os representantes do Sindicato dos Médicos, sem nenhum avanço nas negociações com a Prefeitura.

A reunião teve a finalidade de encontrar meios de encerrar a greve na tentativa de que o Ministério Público Federal (MPF) possa intermediar o impasse com a administração municipal.

Segundo o presidente do Sindimed, João Augusto, a prefeitura está irredutível no posicionamento em parcelar em doze vezes o salário dos servidores, apesar da categoria ter recusado e apresentado propostas com o objetivo de encerrar a greve. Os médicos dizem que encerram a paralisação e aceitam o parcelamento desde que a segunda parcela seja de 50% do valor devido.

Porém, para o procurador por mais legítimo que seja o movimento quem sai mais prejudicado é a população, como o F5 News mostrou nesta segunda. Os médicos mantiveram 50% do efetivo nas duas unidades de Urgência e Emergência. Ainda assim, cerca de quatro mil atendimentos deixam de ser feitos por dia nos 43 postos de saúde da capital, e os pacientes seguem prejudicados.

Ramiro Rochenback disse que agora quer ouvir o prefeito Edvaldo Nogueira para tentar intermediar um acordo. “A conversa que pretendemos ter com Edvaldo Nogueira é para ouvi-lo sobre a situação dos médicos”. A Prefeitura tem alegado que não há como alterar a proposta de pagamento aos médicos para não fazer distinção entre os servidores. 

Após a reunião, os médicos seguiram para o Tribunal de Justiça de Sergipe onde realizaram um ato e protocolaram uma defesa preliminar do pedido de ilegalidade da greve movido pela administração municipal. Antes de tomar uma decisão, o desembargador Diogenes Barreto pediu que o sindicato se pronunciasse. O argumento da defesa do Sindimed é de que salário é um direito impenhorável.

Apesar da recusa da maioria da categoria, segundo o Sindimed, alguns servidores do município aceitaram o parcelamento do salário de dezembro e outros pegaram empréstimo em fevereiro para receber o valor total. O empréstimo será cobrado pelo banco até fevereiro de 2018, que deverá ser debitado pela prefeitura ao servidor, a primeira das 12 parcelas já foi paga pela Prefeitura.

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