Pessoa com deficiência cria canal no YouTube para conscientizar a população | F5 News - Sergipe Atualizado

Pessoa com deficiência cria canal no YouTube para conscientizar a população
Jasse nasceu com uma doença hereditária chamada Charcot Marrie Tooth
Cotidiano | Por Victória Valverde* 13/07/2018 20h00


Com o nome "Minha vida sobre rodas”, o jornalista Jasse Neto, de 26 anos, criou um canal no YouTube com a temática da vivência de pessoas com deficiência (PCD). A ideia surgiu em 2016, mas só veio tomar forma em maio deste ano.

Jasse nasceu com uma doença hereditária chamada “Charcot Marrie Tooth”. A enfermidade, também conhecida como atrofia fibular muscular, uma neuropatia motora e sensitiva, causa a diminuição da massa muscular e dificulta a coordenação motora. No caso de Jasse, a doença é mais notável nos membros inferiores, fazendo-se necessário o uso da cadeira de rodas.

“Sempre apresentei sinais de que havia algo errado, só não sabia o quê. Fui taxado de desastrado por derrubar tudo muito fácil ou levar quedas com frequência. Então, aos 16 anos, me foi dado o diagnóstico por um médico neurologista que acompanha meu caso até hoje”, relata Jasse.

Minha vida sobre rodas

A ideia de criar um canal no YouTube surgiu da vontade de informar a população sobre as pessoas com deficiência e suas particularidades, tudo embasado na sua própria vivência. Jasse trata de temas como a inclusão, a acessibilidade e como se relacionar com as PCD. Ele passa as informações com uma linguagem leve e divertida, tornando mais fácil a compreensão e envolvimento dos telespectadores.

Apesar de levar o canal como um hobby, Jasse tem consciência da sua responsabilidade social e coloca esforço no seu trabalho. “É publicado um vídeo por semana. Gravo tudo no meu quarto, com o celular. A produção do texto, gravação e edição duram entre dois a três dias“, ele comenta sobre a sua rotina de produção.

Mudança

Quando questionado sobre o que precisa mudar na sociedade para melhor atender às pessoas com deficiência, Jasse respondeu com uma palavra: empatia. É necessário que as pessoas se coloquem no lugar do outro.

“Vivemos em mundo que não foi feito para nós. A vida é difícil pra todos, mas para as PCD é muito mais. Vamos tentar ver nas dificuldades o que podemos tirar de bom, de aprendizado, de positivo e, dessa forma, ficar mais fortes, mais felizes e a tristeza nos abalar com menos intensidade”, afirma Jasse.

 

*Estagiária sobre a supervisão da jornalista Fernanda Araujo.

 

 

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