Petroleiros sergipanos aderem à greve nacional por 24 horas | F5 News - Sergipe Atualizado

Petroleiros sergipanos aderem à greve nacional por 24 horas
Estatal diz que paralisação não gerou prejuízos à produção em Sergipe
Cotidiano 24/07/2015 13h00


Por Fernanda Araujo

Funcionários da Petrobras em Sergipe aderiram à paralisação nacional de 24 horas convocada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Nesta sexta-feira (24), no estado, cinco unidades de operação estão paralisadas, entre fábricas de fertilizantes, terminais, gasodutos e bacias petrolíferas. A paralisação envolve 17 sindicatos da categoria com a intenção de fazer greve por tempo indeterminado.

Alguns funcionários protestaram em frente à sede da empresa, na Rua Acre, no bairro Ponto Novo, em Aracaju. “A luta em defesa da Petrobras é parte da nossa campanha reivindicatória em defesa dos nossos empregos, direitos, salários e melhoria nas condições de trabalho”, explica o representante do Sindipetro AL/SE, Bruno Dantas.

A greve nacional contesta a falta de investimento que tem gerado desemprego. Tenta ainda barrar a privatização de ativos da estatal, como a BR Distribuidora, usinas térmicas, dutos e gasodutos, campos do pré-sal e as fábricas de fertilizantes, segundo o sindicato, um plano da presidente Dilma Rousseff (PT) e da diretoria executiva da empresa, devido ao envolvimento das empreiteiras no escândalo do Lava Jato. Também é contra o projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe retirar a participação de 30% da Petrobras e seu papel como operadora única do pré-sal.

Em Sergipe, os sindicalistas denunciam demissões em grande escala, devido à paralisação das obras na empresa. Afirmam ainda que há fim de contratos e redução dos royalties no campo de  Carmópolis. O Sindipetro cobra atitude do governador Jackson Barreto sobre a situação e vai protocolar pedido de reunião.

Os petroleiros defendem a Petrobras 100% estatal e pública para retomar os projetos paralisados e manter os empregos dos trabalhadores, além de punição aos envolvidos na Operação  Lava Jato. “Todo o plano de investimentos e negócios foi alterado. As explorações previstas em águas profundas, em Sergipe, para 2018 a 2020, foram retiradas do plano”, afirma Gilvani Alves, diretora do sindicato.

Indagado pelo F5 News sobre as denúncias de demissões, fim de contratos, calote em pagamentos, falta de investimento e o plano de vendas de unidades da Petrobras, a assessoria disse que a empresa não vai se pronunciar, nem mesmo sobre quantos funcionários dela há no estado. A Petrobras informa apenas que, em função da greve, em algumas unidades, houve registro de bloqueios na entrada dos empregados, gerando atrasos, assim como corte de rendição de turno.

“As atividades da empresa estão dentro da normalidade, sem prejuízo à produção, estando preservada a segurança das instalações da companhia e de seus trabalhadores. A Petrobras tomou todas as medidas para garantir a manutenção da produção de petróleo e gás, bem como o abastecimento do mercado”, diz a nota.

Com informações do Sindipetro AL/SE

Fotos: Fernanda Araujo/ F5 News

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