Da Redação

Polícia Federal deve colaborar com investigações da morte do delegado

A Polícia Federal se colocou à disposição da Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP) para colaborar com as investigações da morte do delegado Ademir Melo, assassinado a tiros na noite da última segunda-feira (18), em Aracaju.

Em nota oficial, a PF lamentou a perda do policial civil prestando condolências à família, e destacou a crueldade do crime que deixou toda a sociedade consternada. “Colocamos a instituição à disposição para colaborar com as investigações a fim de identificar a autoria somando esforços em busca da elucidação deste crime bárbaro que a todos causou profunda dor e indignação”, destaca trecho da nota.

A SSP, por meio da assessoria de Comunicação, informou que a contribuição da PF será bem vinda, uma vez que, para a pasta elucidar o crime é uma questão de honra. A pasta já analisa as imagens das câmeras de monitoramento dos prédios localizados nas imediações do local do crime, na região da Alameda das Árvores, zona sul de Aracaju.

As informações já confirmadas apontam que o crime teria sido cometido por um homem que passou pelo delegado atirando e fugiu em uma motocicleta preta, no entanto, ainda não há indícios concretos sobre a motivação e responsabilidade do crime.

A Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Adepol) está oferecendo uma recompensa para quem fornecer informações concretas que ajudem a elucidar o assassinato do delegado Ademir Melo. Segundo a entidade, será pago o valor de R$ 30 mil para quem fizer uma denúncia que possa levar a identificação do assassino do delegado. A proposta não tem ligação com a Secretaria da Segurança Pública (SSP/SE).

Quem tiver informações sobre esse crime pode ligar para o Disque Denúncia 181 ou enviar informações pelo aplicativo Disque Denúncia SE, que pode ser baixado nas lojas virtuais de aparelhos celulares com sistema Android. O denunciante não precisa se identificar.

As investigações do assassinato são conduzidas pelos delegados João Eloy, diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), e Jonathas Evangelista, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).