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Por meio da operação “Dupla Identidade”, a Polícia Federal investiga crimes de falsificação de documentos para a criação de pessoas fictícias e obtenção indevida de benefícios assistenciais.

Na manhã desta quinta-feira (6), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Ilha das Flores, município do Baixo São Francisco sergipano, e em Penedo, interior de Alagoas. O objetivo é coletar provas para a apuração do caso.

De acordo com a PF Sergipe, já foi identificado um cidadão que se apresentava como representante legal de pessoas comprovadamente inexistentes e requeria o pagamento de valores retroativos.

Ainda segundo a PF, os investigados devem responder por crimes como falsificação de documentos, uso de documento falso e estelionato e majorado. 

Os investigados responderão por pela prática de diferentes crimes, dentre eles Falsificação de Documentos (art. 297 do Código Penal), Uso de Documento Falso (art. 304, do Código Penal) e Estelionato Majorado (art. 171, § 3º, do Código Penal).

A PF informou ainda que o golpe causou um prejuízo de R$ 1.132.187,28 aos cofres da Previdência Social, e que, com a suspensão do pagamento dos benefícios, estima-se que deixarão de ser pagos R$ 661.237,03 indevidamente.

A operação conta com a colaboração da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e Previdência.