O  primeiro ecocardiograma no atendimento pré-hospitalar de Sergipe foi realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

SES/SE

Conforme a pasta, o exame vai contribuir no diagnóstico e tratamentos de doenças cardiovasculares, a exemplo de infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca. 

Por meio dele, é possível observar vários aspectos como os diâmetros ventriculares, a função cardíaca, as valvas e o pericárdio, membrana que reveste o coração. 

Segundo a SES, o exame ajuda no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio , da insuficiência cardíaca , da febre reumática, além de doenças infecciosas e inflamatórias do coração.  

O médico e coordenador da Telecardiologia do Samu 192 Sergipe, José Edvaldo dos Santos, destaca a importância do ecocardiograma para os atendimentos de urgência e emergência.

“Atendemos um paciente com doença cardíaca mal definida, mas o ecocardiograma nos ajudou no diagnóstico. Sabemos que o exame clínico é sempre soberano, mas exames de imagem são fundamentais para estabelecer o melhor tratamento", afirma o coordenador.

O médico informa que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade em todo o mundo e a utilização do equipamento na medicina de emergência assume um papel de grande importância. "Levar essa tecnologia para as viaturas do Samu  é uma novidade para o Estado”, ressaltou o médico. 

O procedimento agiliza o tratamento e facilita  o acesso desses pacientes ao serviço de hemodinâmica. “Com o diagnóstico precoce e seguro, o médico intervencionista define a conduta terapêutica e o médico regulador define o destino do paciente”, detalhou José Edvaldo.

“Sou médico do Samu 192 Sergipe há cerca de 20 anos e buscamos sempre melhorar a qualidade da assistência pré-hospitalar. Na última semana, o aparelho de ecocardiograma passou a me acompanhar em meus plantões na ambulância de suporte avançado e associando as imagens do exame com o traçado do eletrocardiograma , agregamos valor à qualidade assistencial”,  afirmou.