Professor com TOC relata experiência: “Acendia e apagava a luz 10 vezes”
Ele foi diagnosticado apenas depois de crises de ansiedade, pânico e depressão Cotidiano | Por Metrópoles 14/05/2023 07h00O ex-jogador de futebol David Beckham, 47 anos, falou recentemente sobre como o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) está presente em seu cotidiano, com rituais de limpeza “cansativos”, seguidos à risca nas madrugadas, enquanto a família dorme.
“O fato é que todos vão dormir e eu, limpar. Limpo as velas, coloco as luzes da forma certa, me certifico de que tudo está limpo. Odeio descer de manhã e ter copos, pratos e tigelas sujas”, explicou durante as gravações de um documentário para a Netflix sobre sua vida e carreira.
Embora a maioria das pessoas associe o TOC à “mania de limpeza”, o problema é mais complexo do que o desejo de organização. O transtorno causa sofrimento intenso aos pacientes que se sentem obrigados a cumprir rituais para que a vida flua.
O professor universitário Éric Barioni, 36 anos, conhece bem a realidade. Ele convive com TOC há cerca de duas décadas, mas foi diagnosticado apenas depois de uma série de crises de ansiedade, pânico e depressão.
“Muita gente usa o termo TOC de forma superficial e isso é uma forma de agressividade na fala. Só quem tem o transtorno sabe o quanto é sofrido”, afirma Éric, diagnosticado aos 24 anos.
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