Professores da rede de SE cruzam os braços para cobrar reajuste | F5 News - Sergipe Atualizado

Professores da rede de SE cruzam os braços para cobrar reajuste
Magistério também quer revisar o modelo de Ensino Médio Integral
Cotidiano | Por Will Rodriguez 09/05/2018 12h01 - Atualizado em 09/05/2018 16h04


Os professores da rede estadual de Sergipe realizam uma paralisação de 24 horas nesta quarta-feira (8), em protesto contra a política salarial do Governo do Estado, que há cinco anos não readequa os vencimentos do funcionalismo público sergipano.

A categoria fez um protesto na porta do Palácio dos Despachos, onde também criticou o modelo de ensino integral que vem sendo implementado pela Secretaria da Educação (Seed), e foi recebida pelo governador Belivaldo Chagas.

De acordo com o Sintese, desde 2012 o Governo não concede a recomposição salarial aos servidores, o que gerou uma distorção entre os níveis da carreira do magistério. Atualmente, segundo o Sindicato, um professor que tem formação em nível médio recebe o mesmo vencimento básico que um professor que tem título de mestrado: R$ 2.445,35.

“Temos uma categoria desvalorizada e empobrecida, professores aposentados recebendo em atraso e uma rede de ensino sendo desmontada. O governador Belivaldo Chagas tem amplo conhecimento da situação do magistério da rede estadual, então não podemos aceitar que a situação dos professores e professoras e da educação sejam colocadas para escanteio”, afirma a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz.

Os professores também criticam o modelo de Ensino Médio em tempo integral que tem sido adotado pela Seed. Em audiência com o secretário da Educação, Josué dos Passos Modesto Subrinho, o Sintese pediu a criação de uma comissão paritária para rever e reelaborar a política educacional do segmento.

 “O que temos hoje é um modelo que foi implantado de forma impositiva, sem qualquer diagnóstico junto às unidades de ensino e as comunidades escolares. O Sintese não é contra o ensino em tempo integral. Somos contra este modelo excludente e ao método que foi utilizado pela Seed para a sua implantação”, diz a professora Leila Moraes, diretora do Departamento de Base Estadual do Sintese.

Procurada pelo F5 News, a Seed disse acreditar que “as reivindicações são legítimas e fazem parte da luta sindical, mas que não há um porquê de uma paralisação no momento em que se retoma a mesa de negociação com o Governo de Sergipe e que a pauta continua em análise”.

Já sobre o reajuste, o governador Belivaldo Chagas disse hoje que a questão não está em análise nesse momento. 

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