Quando o marido resolve levar a esposa para o paintball
Mulher dá sucessão de tiros no marido e vídeo viraliza Cotidiano 30/08/2017 18h05 - Atualizado em 30/08/2017 18h38Por Aline Aragão
“Ô Vanessa, assim não!” Essa é uma das frases do vídeo que viralizou nas redes sociais esta semana e tem arrancado gargalhadas em rodas de amigos, principalmente quando o assunto é relacionamento. As imagens são de uma partida de paintball realizada no último domingo (27), na Barra dos Coqueiros, região metropolitana de Aracaju (SE), onde um dos participantes recebe um overshoot (é atingido por uma rajada de tiros, de forma desnecessária).
No vídeo, o instrutor de tiros João Paulo Brasileiro Andrade é atingido por disparos feitos pela esposa, Vanessa Andrade, que segura o gatilho sem dó, mesmo com os apelos do marido, que implora para ela parar.
João Paulo, integrante da equipe Esquadrão Zumbi, explica que no jogo o overshoot é uma falta gravíssima, que pode resultar na expulsão do grupo e do esporte. “O paintball é um jogo de equipes, onde deve existir o bom senso. A gente até aceita se o overshoot vier de um novato que, por empolgação ou nervosismo, pode travar o gatilho. Mas em uma partida entre veteranos é falta de fair-play, e inaceitável entre os praticantes do esporte”, diz.
Ele diz que o que aconteceu com a esposa não passou de uma brincadeira dos amigos. “Foi a primeira vez que levei ela para uma partida e, como ela não tinha nenhuma experiência com jogo, esperei a rodada acabar, para brincarmos sozinhos e evitar que se machucasse, mas vacilei em não explicar as regras, aí eles aproveitaram”.
João Paulo deu o marcador (como são chamadas as réplicas de armas usadas no esporte) e se afastou. Nesse momento um amigo se aproximou de Vanessa e disse para ela atirar sem parar, e que se ele gritasse morto, ela continuasse atirando, porque morto não fala. Na modalidade quando alguém é atingido grita ‘morto’, esse é o código para cessar os disparos.
Vanessa aproveitou para por em prática o que aprendeu nas aulas de tiro com o próprio marido. “Diferente do curso de tiro, no paintball ele não me deu instrução nenhuma, me deu o marcador e pronto. E para me deixar mais empolgada, os amigos gritavam para eu não parar de atirar”, lembra.
Depois da brincadeira veio o remorso, Vanessa diz que quando viu o que tinha feito ficou muito nervosa, quis chorar e não queria mais saber do jogo. “Eu não sabia que doía tanto, ele nunca reclamou, mas quando a vi as marcas na pele dele, fiquei desesperada. Agora estou pagando por isso, estou uma santa, faço tudo que ele pede”, revela.
João Paulo diz que não queria que o vídeo fosse divulgado, mas agora o casal está se divertindo com a repercussão e com os comentários que são feitos.
Sobre o esporte
Paintball é um esporte de ação, estratégia e trabalho em equipe no qual dois grupos precisam alcançar um objetivo pré-determinado, como por exemplo: Capturar a bandeira adversária, resgatar um refém do time no campo adversário ou a marcação de todos os jogadores do outro time. Para isso são utilizados marcadores que disparam bolinhas de tinta que estouram marcando o seu adversário e o eliminando momentaneamente do jogo.
Também é visto como um jogo que se baseia em simulações militares de combate, onde os objetivos variam conforme o estilo da partida.
Para participar é preciso usar equipamentos de segurança como capacetes e vestimentas apropriadas. As bolinhas de tinta são feitas de um tipo de gelatina, para que se rompam ao atingir o alvo.
Segundo a Federação de Paintball do Estado de Sergipe, é totalmente seguro e é o esporte de ação que mais cresce no mundo, inclusive com campeonatos mundiais em que o Brasil tem obtido boas colocações.
Fato ocorreu na manhã deste sábado (18), no Premabas
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